Jorge Ferreira, um dos responsáveis da Swedwood Portugal, que é o braço industrial do grupo IKEA, explicou hoje que a construção da terceira unidade, que arrancou em Janeiro, finaliza o projecto iniciado em 2007, que previa a construção de três unidades de fabrico.

“A terceira unidade permitirá materializar na íntegra o projeto iniciado em 2007. Neste momento, está em fase de instalação, deverá estar operacional no verão de 2011 e vai criar mais 200 postos de trabalho elevando, assim, para cerca de 1200 postos de trabalho nas unidades de fabrico em Portugal do Grupo IKEA”, adiantou.

“A terceira unidade permitirá materializar na íntegra o projecto iniciado em 2007. Neste momento, está em fase de instalação, deverá estar operacional no verão de 2011 e vai criar mais 200 postos de trabalho elevando, assim, para cerca de 1200 postos de trabalho nas unidades de fabrico em Portugal do Grupo IKEA”, adiantou.

Com a implementação da terceira unidade de fabrico em Portugal a Swedwood dá prosseguimento à estratégia do grupo IKEA que prevê o aproveitamento da localização geográfica de Portugal.

“Esta nova unidade vem materializar a estratégia de grupo IKEA em Portugal de beneficiar da localização geográfica para podermos fazer o fornecimento do mercado asiático e pontualmente dos Estados Unidos através das linhas marítimas”, explanou o responsável da SwedWood.

O projecto da criação destas três unidades de fabrico do IKEA em Portugal assume particular importância para a zona de Paços de Ferreira, uma vez que contraria a tendência da taxa de desemprego da zona, conforme explicou o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Pedro Pinto.

“Este projecto ajuda a inverter a tendência relativamente ao desemprego e confirma as expectativas que tínhamos no início. Quando fizemos o contrato de investimento com estas fábricas tínhamos expectativa de contratar cerca de 500 postos de trabalho, neste momento já ultrapassa os 1300”, afirmou Pedro Pinto.

Para Pedro Pinto as vantagens para a economia do concelho de Paços de Ferreira são várias.

“Para além da maior parte dos trabalhadores serem de Paços de Ferreira o que tem, desde logo, impacto no desemprego, também tem implicações a nível do fornecimento de serviços disponibilizados em Paços de Ferreira. É o caso de fornecedores de máquinas, produtores de maquinaria, subcontratação de peças, componentes. Além de tudo aquilo que tem a ver com serviços, jardins, limpezas, manutenção industrial”, enumera.

Além disso, segundo Pedro Pinto, “é bom para a estratégia da região de captação de investimento ter uma referência mundial como a IKEA. É um bom cartão de visita para outros projectos e temos conseguido outros projectos internacionais, nomeadamente austríacos e belgas, graças à notoriedade deste projecto do IKEA”.

Questionado pela agência Lusa sobre a receptividade deste projecto pelos outros fabricantes de mobiliário de Paços de Ferreira, o presidente da autarquia afirmou que foi pacífica.

“Ao contrário do que se pensa este projecto não é incompatível com os restantes projectos na área do mobiliário porque não representa concorrência directa a esses projectos. O IKEA fornece um tipo de mobiliário diferente e a concorrência, essa sim, existe na oferta nas lojas, não nas fábricas”, explicou.

Os cerca de 200 novos postos de trabalho que vão ser criados com a terceira unidade da Swedwood Portugal são postos de trabalho que exigem mão-de-obra especializada, mas também mão-de-obra sem especialização específica.

“Os postos de trabalho são bastante diversificados. Existem funções que não requerem grande nível de especialização mas na maioria dos casos estes postos de trabalho requerem pessoas com capacidade pessoal, disponibilidade pessoal, capacidade de inovação”, afirmou Jorge Ferreira.