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Exportação de componentes de automóveis acelera 10%

Com as exportações portuguesas em queda, a indústria nacional de componentes de automóveis destaca-se por estar a crescer a dois dígitos – facturou 3,076 mil milhões de euros nos primeiros cinco meses deste ano, mais 10,2% face a igual período do ano passado.

Bruno Simão/Negócios
20 de Julho de 2016 às 16:55
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Se em termos globais as exportações portuguesas registaram um recuo homólogo de 1,7% nos primeiros cinco meses deste ano, há sectores que se destacam por apresentar aumentos assinaláveis das suas vendas nos mercados internacionais.

É o caso da indústria portuguesa de componentes automóveis, que até ao final de Maio passado acumulava uma facturação de 3,076 mil milhões de euros em 2016, o que traduz um crescimento de 10,2%, equivalente a um acréscimo de 285 milhões de euros, em relação ao mesmo período do ano passado.

"Numa altura em que as exportações portuguesas estão em queda, é de realçar o esforço do sector de componentes automóveis que regista um crescimento de dois dígitos", enfatiza a associação do sector (AFIA), em comunicado.

"A indústria de componentes para automóveis é um dos sectores mais importantes para o crescimento da economia e para as exportações portuguesas, tendo vindo a demonstrar um excelente desempenho, resultante de ganhos de competitividade do país nos últimos anos e da constante melhoria desenvolvida pelas empresas", sublinha a mesma organização.

Em 2015, o sector alcançara um novo recorde anual, com uma produção de oito mil milhões de euros (mais 5,4% do que no ano anterior), com as exportações a representar 84% das vendas (6,7 mil milhões de euros), o que representou um crescimento de 6,7% face a 2014

O fabrico de componentes para automóveis é transversal a toda a indústria transformadora, abrangendo empresas das áreas da metalúrgica e metalomecânica, eléctrica e electrónica, químicos, plásticos, borracha, vidro e têxtil, entre outras.

Segundo da AFIA, esta indústria agrega cerca de 200 empresas com sede ou laboração em Portugal, com um volume de emprego directo na ordem das 42 mil pessoas. Em termos de importância na economia nacional, em 2015 representou 4,6% do PIB, 6,5% do emprego da indústria transformadora e 13,4% das exportações nacionais de bens.

Este último indicador, em resultado da queda das exportações globais do país e do crescimento das vendas do sector ao exterior, fixou-se em 15,1% no final de Maio passado.

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