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Está difícil ser CEO nos EUA: 172 deixaram o cargo em outubro e agora junta-se Peck da Gap

McDonald’s, Juul, WeWork, Under Armour e Nike. Estas empresas, e muitas outras, viram os seus presidentes executivos saírem nos últimos meses. Hoje a Gap juntou-se à lista.

07 de Novembro de 2019 às 23:33
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A marca norte-americana de vestuário Gap demitiu o seu presidente executivo, Art Peck, depois de mais um trimestre de maus resultados.

 

Apesar dos esforços, o CEO não conseguiu revitalizar o crescimento das vendas e o desempenho do terceiro trimestre foi desanimador. Resultado: as ações caíram a pique.

 

Após reportar as suas contas, depois do fecho de Wall Street, a Gap chegou a afundar 12% na negociação fora de horas da bolsa norte-americana, seguindo agora a recuar 7,31% para 16,74 dólares.

 

Foi o suficiente para a administração da empresa não esperar mais: Peck deixará os cargos de CEO e presidente da retalhista, informou a empresa, citada pela Bloomberg.

 

Este é apenas mais um caso de presidentes executivos a saírem – por decisão própria ou do "board" – da liderança das suas empresas.

 

Segundo as contas da Challenger, Gray & Christmas, o número de CEO que deixou as suas funções em outubro foi de 172 – o que constitui um novo recorde. Tratou-se de um aumento de 14% face aos 151 que saíram em setembro passado, e de 15% face às 149 saídas de outubro de 2018, refere a mesma fonte.

Ainda de acordo com as mesmas contas, entre 1 de janeiro e 6 de novembro, nos EUA, 1.332 CEO tinham já deixado o cargo, naquele que é o número mais elevado desde que a Challenger, Gray & Christmas começou a rastrear esta tendência, em 2002.

A McDonald’s, Juul, WeWork, Under Armour e Nike são apenas algumas destas tantas empresas que viram os seus presidentes executivos ir embora, sublinha a CNN.

No caso da McDonald's, por exemplo, o seu CEO, Steve Easterbrook, foi demitido no início deste mês devido ao relacionamento amoroso com outra pessoa da empresa - o que vai contra as regras.

A Challenger acompanha as mudanças nas empresas que estão no ativo há pelo menos dois anos e que tenham no mínimo 10 funcionários.

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