Notícia
Escritório de Rebelo de Sousa vai deixar de trabalhar para a CGD
O novo administrador do banco público assegura que a sua sociedade de advogados vai deixar de trabalhar com a Caixa – o que "até beneficiará" os outros escritórios. A Associação “Transparência e Integridade” diz que o Governo está a dar maus sinais.
28 de Julho de 2011 às 09:19
Pedro Rebelo de Sousa diz que mantém o que sempre disse sobre advogados e empresas: quando se misturam, um dos “papéis” tem de ser anulado. “O Conselho de Administração do meu escritório decidiu que não trabalhará para a CGD enquanto eu for administrador” refere, em declarações ao “Diário Económico”.
Rebelo de Sousa, irmão de Marcelo, antigo líder do PSD e comentador regular de política na comunicação social, espera assim pôr um ponto final na controvérsia gerada pela sua nomeação para a nova administração do banco público, que tem sido cliente da sociedade de advogados com o seu nome e da qual é "senior partner".
A esse propósito, Rebelo de Sousa garante que a Caixa não é actualmente cliente do seu escritório e que, com a garantia de que não o será enquanto ele for administrador, “os outros escritórios até ficam beneficiados”.
Luís de Sousa presidente da “Transparência e Integridade – Associação Cívica” vê neste caso, assim como na nomeação de António Nogueira Leite (próximo de Passos Coelho) e de Nuno Fernandes Thomaz (próximo de Paulo Portas), maus sinais do novo Governo em matéria de transparência e rigor.
“Problema é sempre o mesmo: as velhas práticas mantêm-se, fazem o discurso da ruptura, mas continuam a nomear pessoas de confiança e proximidade política”, lamenta ao “Público”.
Rebelo de Sousa, irmão de Marcelo, antigo líder do PSD e comentador regular de política na comunicação social, espera assim pôr um ponto final na controvérsia gerada pela sua nomeação para a nova administração do banco público, que tem sido cliente da sociedade de advogados com o seu nome e da qual é "senior partner".
Luís de Sousa presidente da “Transparência e Integridade – Associação Cívica” vê neste caso, assim como na nomeação de António Nogueira Leite (próximo de Passos Coelho) e de Nuno Fernandes Thomaz (próximo de Paulo Portas), maus sinais do novo Governo em matéria de transparência e rigor.
“Problema é sempre o mesmo: as velhas práticas mantêm-se, fazem o discurso da ruptura, mas continuam a nomear pessoas de confiança e proximidade política”, lamenta ao “Público”.