Os analistas do ES Research dizem que as metas do BCP são "agressivas", mas já estão incorporadas na cotação.  Avança que as acções estão a valorizar mais ao sabor das especulações de fusões e aquisições, "contra as estratégias defensivas da gestão de Jardim Gonçalves".

Os analistas da Espírito Santo Research dizem que as metas traçadas pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP] no Investor Day são "agressivas", mas considera que já estão incorporadas na cotação do banco.

As acções do banco, por antecipação ao Investor Day de hoje, valorizaram ontem 4,14% para máximo de Março de 2002.

Hoje, com a realização de mais-valias, os títulos seguiam em queda de 3,18% para os 3,65 euros.

Eva Hernandez da ES Research diz que a valorização das acções nas últimas sessões prende-se com as especulações de fusões e aquisições que envolvam o banco, "contra as estratégias defensivas da gestão de Jardim Gonçalves".

A casa tem um "target" de 3,20 euros para as acções do BCP e uma recomendação "neutral".