Notícia
ERSE revê em baixa preço máximo para o gás de botija. ANAREC descontente
De acordo com a tabela dos novos preços máximos, publicada no site do regulador, até esta terça-feira, o valor de uma garrafa de GPL (gás de petróleo liquefeito) propano de nove quilogramas (kg) estava fixado em até 23,45 euros, descendo, a partir de quarta-feira, para 23,27 euros.
04 de Outubro de 2022 às 15:23
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) reviu em baixa o preço máximo para o gás de botija no mês de outubro, que numa garrafa de GPL propano (T3) de nove quilos desce 18 cêntimos.
Os novos preços entram em vigor na quarta-feira e prolongam-se até 31 de outubro.
De acordo com a tabela dos novos preços máximos, publicada no site do regulador, até esta terça-feira, o valor de uma garrafa de GPL (gás de petróleo liquefeito) propano de nove quilogramas (kg) estava fixado em até 23,45 euros, descendo, a partir de quarta-feira, para 23,27 euros.
No caso do GPL propano de tipologia T5, o valor máximo para uma garrafa de 35 kg situava-se em 83,48 euros, passando agora para 82,74 euros, um recuo de 0,74 euros.
Já uma garrafa de propano da tipologia T3 com 12,5 kg vai passar a custar menos 0,19 euros, recuando de 27,85 euros para 27,66 euros.
Em meados de agosto o Governo voltou a fixar preços máximos para o gás engarrafado, tal como já tinha acontecido durante a pandemia de covid-19, tendo a ERSE apontado a existência de problemas estruturais no mercado, com preços desfasados das cotações internacionais, para justificar a fixação de valores máximos.Neg
ANAREC descontente
Em reação à atualização da ERSE, a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) reagiu com descontentamento. Numa nota enviada às redações a associação indica que a revisão em baixa ocorre "contra todas as expetativas e tendências reais do mercado".
"Com os novos preços máximos de venda ao público, os revendedores de gás em garrafa vêm a sua margem completamente anulada, o que terá efeitos nefastos na rentabilidade das suas empresas e na solvabilidade dos seus negócios, e pode colocar em causa o nível do serviço prestado diariamente a milhares de portugueses", indica a ANAREC, indicando que o "preço determinado pela ERSE tem em conta os preços publicados pela Argus Media, quando em Portugal o mercado rege-se pelos preços da Platts, ambas agências de reporte de preços".
"Os revendedores de gás em garrafa, que já estavam profundamente descontentes com esta medida de fixação dos preços, ainda mais indignados ficaram com a descida de preços publicada hoje. Os retalhistas já transmitiram à ANAREC que equacionam avançar com medidas de protesto contra esta medida", conclui.
Os novos preços entram em vigor na quarta-feira e prolongam-se até 31 de outubro.
No caso do GPL propano de tipologia T5, o valor máximo para uma garrafa de 35 kg situava-se em 83,48 euros, passando agora para 82,74 euros, um recuo de 0,74 euros.
Já uma garrafa de propano da tipologia T3 com 12,5 kg vai passar a custar menos 0,19 euros, recuando de 27,85 euros para 27,66 euros.
Em meados de agosto o Governo voltou a fixar preços máximos para o gás engarrafado, tal como já tinha acontecido durante a pandemia de covid-19, tendo a ERSE apontado a existência de problemas estruturais no mercado, com preços desfasados das cotações internacionais, para justificar a fixação de valores máximos.Neg
ANAREC descontente
Em reação à atualização da ERSE, a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) reagiu com descontentamento. Numa nota enviada às redações a associação indica que a revisão em baixa ocorre "contra todas as expetativas e tendências reais do mercado".
"Com os novos preços máximos de venda ao público, os revendedores de gás em garrafa vêm a sua margem completamente anulada, o que terá efeitos nefastos na rentabilidade das suas empresas e na solvabilidade dos seus negócios, e pode colocar em causa o nível do serviço prestado diariamente a milhares de portugueses", indica a ANAREC, indicando que o "preço determinado pela ERSE tem em conta os preços publicados pela Argus Media, quando em Portugal o mercado rege-se pelos preços da Platts, ambas agências de reporte de preços".
"Os revendedores de gás em garrafa, que já estavam profundamente descontentes com esta medida de fixação dos preços, ainda mais indignados ficaram com a descida de preços publicada hoje. Os retalhistas já transmitiram à ANAREC que equacionam avançar com medidas de protesto contra esta medida", conclui.