Notícia
Ensul Meci tem até quarta-feira para saldar dívidas
A construtora Ensul Meci, sediada no Monte da Caparica, tem três dias (úteis) para saldar as suas dívidas depois do juiz do Tribunal de Comércio de Lisboa ter validado o pedido dos credores. A garantia é dada pelo representante da União de Sindicatos de Setúbal (USS), Luís Leitão, que avança ainda que a situação mais plausível é a empresa com 500 trabalhadores entrar em insolvência.
18 de Maio de 2012 às 20:40
A construtora Ensul Meci, sediada no Monte da Caparica, tem três dias (úteis) para saldar as suas dívidas depois do juiz do Tribunal de Comércio de Lisboa ter validado o pedido dos credores. A garantia é dada pelo representante da União de Sindicatos de Setúbal (USS), Luís Leitão, que avança ainda que a situação mais plausível é a empresa com 500 trabalhadores entrar em insolvência.
O Negócios tentou confirmar estas informações com a administração da Ensul Meci, mas a construtora não se mostrou disponível. Segundo Luís Leitão, uma das dívidas da empresa é de “300 mil euros”, mas “há outras”. Caso não haja acordo para o pagamento aos credores, o passo seguinte deverá ser o início do processo de insolvência.
O meio milhar de funcionários tem dois meses de salários em atraso e montaram uma vigília junto às instalações da empresa para evitar a retirada de material do estabelecimento.
“A nossa preocupação neste momento é não deixar que seja retirado material da empresa”, disse Luís Leitão, da USS, que acrescentou que a administração está demissionária há mais de um mês.
Luís Leitão referiu ainda que existem trabalhadores do grupo, em algumas obras, que têm recebido o salário, e acusa um dos administradores da empresa de “estar em Timor com o Presidente da República quando deve a 500 trabalhadores”. “Esta é a actuação típica de um pato bravo. Podemos estar a assistir a uma insolvência promovida para depois poder começar de novo com salários mais baixos ”, acusou o sindicalista.
O Negócios tentou confirmar estas informações com a administração da Ensul Meci, mas a construtora não se mostrou disponível. Segundo Luís Leitão, uma das dívidas da empresa é de “300 mil euros”, mas “há outras”. Caso não haja acordo para o pagamento aos credores, o passo seguinte deverá ser o início do processo de insolvência.
“A nossa preocupação neste momento é não deixar que seja retirado material da empresa”, disse Luís Leitão, da USS, que acrescentou que a administração está demissionária há mais de um mês.
Luís Leitão referiu ainda que existem trabalhadores do grupo, em algumas obras, que têm recebido o salário, e acusa um dos administradores da empresa de “estar em Timor com o Presidente da República quando deve a 500 trabalhadores”. “Esta é a actuação típica de um pato bravo. Podemos estar a assistir a uma insolvência promovida para depois poder começar de novo com salários mais baixos ”, acusou o sindicalista.