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Energias do Brasil atinge lucros recorde em 2005

A Energias do Brasil alcançou no ano passado um lucro de 439,4 milhões de reais (171,9 milhões de euros), o que representa um crescimento de 311,1% face aos 106,9 milhões de reais (41,7 milhões de euros) verificados em 2004, o melhor resultado anual da co

23 de Fevereiro de 2006 às 11:16
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A Energias do Brasil alcançou no ano passado um lucro de 439,4 milhões de reais (171,9 milhões de euros), o que representa um crescimento de 311,1% face aos 106,9 milhões de reais (41,7 milhões de euros) verificados em 2004, o melhor resultado anual da companhia desde que entrou no mercado brasileiro em 1996.

As receitas operacionais aumentaram 17,1%, para os 4,3 mil milhões de reais (1,68 mil milhões de euros), enquanto que o EBITDA cresceu 17,7%, de 775,2 milhões de reais (302,58 milhões de euros) para 912,6 milhões (356,21 milhões de euros).

Segundo o comunicado da empresa «uma parte importante da receita, a TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição), foi de 415,1 milhões de reais (162,02 milhões de euros), 86% mais do que em 2004, fruto da migração de clientes da condição de cativos (que só podem comprar energia da distribuidora de sua região) para clientes livres (que podem escolher o fornecedor)».

Na área da distribuição, a Energias do Brasil afirma que em 2005, o volume de energia distribuída foi de 23,1 mil GWh, mais 3% que em 2004, com a receita líquida a aumentar 14,7%, em termos homólogos, para os 4,1 milhões de reais (1,6 milhões de euros).

A Energias do Brasil tem uma capacidade instalada total de 531 MW e mais 527 MW em construção, tendo obtido em 2005 um volume total de produção de 2.756 GWh, que proporcionou uma receita líquida de 173,1 milhões de reais (67,56 milhões de euros).

Na distribuição, a Enertrade, empresa comercializadora do grupo Energias do Brasil, vendeu em 2005 um volume de 6.379 GWh, mais 31,6% do que em 2004, registando, alcançando os 430,5 milhões de reais (168,03 milhões de euros)de receita líquida.

2005 foi também um ano em que a Energias do Brasil reduziu em 26% a dívida líquida consolidada, para os 1,71 mil milhões de reais (670 milhões de euros), beneficiando da oferta pública inicial (IPO) e a capitalização das «senior notes» da Escelsa.

Para o presidente da «holding», António Martins da Costa, o desempenho de 2005 «é resultado de um conjunto de iniciativas que transformaram a Energias do Brasil numa das empresas de referência do sector eléctrico brasileiro», com a «consolidação da sua estratégia de desenvolvimento sustentado, o reforço da solidez financeira e a geração de resultados expressivamente positivos, no seguimento da tendência dos dois últimos anos».

A Energias do Brasil, empresa detida em 62,4% pela Energias de Portugal (EDP), tem actualmente um «free-float» de 38%, após a Oferta Pública Inicial de acções (IPO), em Julho de 2005, no Novo Mercado da Bovespa, uma operação de 1,2 mil milhões de reais (470 milhões de euros) que atraiu investidores nacionais e internacionais, com a qual a empresa procura «dotar a companhia de uma estrutura financeira suficiente para permitir seu crescimento no mercado brasileiro de forma auto-sustentada».

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