Notícia
Endesa prevê resultados de 2 a 2,2 mil milhões em 2027
Para este ano, a Endesa prevê superar a previsão de lucro líquido ordinário (utilizado para a distribuição de dividendos) e atingir 1.800 milhões de euros.
19 de Novembro de 2024 às 10:45
A Endesa espera obter um resultado líquido ordinário entre 2.000 e 2.200 milhões de euros em 2027 e um investimento recorde de 9.600 milhões nos três anos do plano 2025-2027 hoje divulgado.
De acordo com o plano que foi hoje comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, a elétrica prevê aumentar o investimento em 8%, até 9.600 milhões de euros, um recorde histórico desde que a empresa reduziu o seu perímetro geográfico a Espanha e Portugal, em 2014.
A empresa, detida em 70% pela italiana Enel, espera que o seu lucro operacional bruto (Ebitda) atinja entre 5.600 e 5.900 milhões em 2027, com um crescimento anual acumulado de 4%, e que o dividendo por ação, que vai ser de 1,2 euros por título para 2024, suba para 1,3 euros em 2025 e 1,5 euros em 2027.
Para este ano, a Endesa prevê superar a previsão de lucro líquido ordinário (utilizado para a distribuição de dividendos) e atingir 1.800 milhões de euros, bem como atingir um Ebitda de 5.200 milhões, em linha com o que anunciou há um ano.
A Endesa vai destinar 42% do investimento total previsto à rede de distribuição, cerca de 4.000 milhões, mais 45% do que no plano 2024-2026, dos quais 45% serão destinados ao cumprimento dos objetivos do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC) e para responder à procura de novas ligações, como a dos 'data centers', que atualmente podem ser rejeitadas por falta de capacidade.
O anúncio deste investimento surge numa altura em que está a ser revista a metodologia de remuneração financeira dos investimentos em redes em Espanha, sendo que a Endesa defende uma taxa de remuneração de 7,5%.
Já o negócio de geração vai absorver 39% do investimento total da Endesa naquele período, ou seja 3.700 milhões de euros, e a empresa vai reduzir a sua exposição ao negócio solar, que vai representar 15% de todo o investimento, para reforçar a energia eólica (37% do total) e hidroelétrica (outros 37%), enquanto os restantes 11% serão para armazenamento em baterias.
A empresa prevê que a sua produção renovável cresça 32% até ao final do período do plano, atingindo os 25 terawatts-hora (TWh), e a sua capacidade renovável instalada atinja os 13,1 gigawatts (GW).
A Endesa, que em julho vendeu 49,99% da sua empresa solar à Masdar, dos Emirados Árabes Unidos, indicou que vai manter o modelo de partilha de novos projetos de ativos renováveis com parceiros.
Paralelamente, a elétrica vai investir cerca de 1.000 milhões de euros (10% do total) na manutenção de ativos de geração nuclear (cujo encerramento está previsto em Espanha para o período 2027-2035), sistemas não peninsulares e ciclos combinados.
A empresa vai investir 900 milhões de euros no negócio da comercialização de energia e atingir os 7,1 milhões no mercado livre, mais 6% que os atuais 6,7 milhões, e no gás prevê um aumento de 8%, até 1,4 milhões.
A empresa prevê uma diminuição de 34% nas vendas totais de gás, após o fim dos contratos com dois fornecedores internacionais, a normalização da utilização de centrais de ciclo combinado e o reequilíbrio do 'mix' de vendas.
De acordo com o plano que foi hoje comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, a elétrica prevê aumentar o investimento em 8%, até 9.600 milhões de euros, um recorde histórico desde que a empresa reduziu o seu perímetro geográfico a Espanha e Portugal, em 2014.
Para este ano, a Endesa prevê superar a previsão de lucro líquido ordinário (utilizado para a distribuição de dividendos) e atingir 1.800 milhões de euros, bem como atingir um Ebitda de 5.200 milhões, em linha com o que anunciou há um ano.
A Endesa vai destinar 42% do investimento total previsto à rede de distribuição, cerca de 4.000 milhões, mais 45% do que no plano 2024-2026, dos quais 45% serão destinados ao cumprimento dos objetivos do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC) e para responder à procura de novas ligações, como a dos 'data centers', que atualmente podem ser rejeitadas por falta de capacidade.
O anúncio deste investimento surge numa altura em que está a ser revista a metodologia de remuneração financeira dos investimentos em redes em Espanha, sendo que a Endesa defende uma taxa de remuneração de 7,5%.
Já o negócio de geração vai absorver 39% do investimento total da Endesa naquele período, ou seja 3.700 milhões de euros, e a empresa vai reduzir a sua exposição ao negócio solar, que vai representar 15% de todo o investimento, para reforçar a energia eólica (37% do total) e hidroelétrica (outros 37%), enquanto os restantes 11% serão para armazenamento em baterias.
A empresa prevê que a sua produção renovável cresça 32% até ao final do período do plano, atingindo os 25 terawatts-hora (TWh), e a sua capacidade renovável instalada atinja os 13,1 gigawatts (GW).
A Endesa, que em julho vendeu 49,99% da sua empresa solar à Masdar, dos Emirados Árabes Unidos, indicou que vai manter o modelo de partilha de novos projetos de ativos renováveis com parceiros.
Paralelamente, a elétrica vai investir cerca de 1.000 milhões de euros (10% do total) na manutenção de ativos de geração nuclear (cujo encerramento está previsto em Espanha para o período 2027-2035), sistemas não peninsulares e ciclos combinados.
A empresa vai investir 900 milhões de euros no negócio da comercialização de energia e atingir os 7,1 milhões no mercado livre, mais 6% que os atuais 6,7 milhões, e no gás prevê um aumento de 8%, até 1,4 milhões.
A empresa prevê uma diminuição de 34% nas vendas totais de gás, após o fim dos contratos com dois fornecedores internacionais, a normalização da utilização de centrais de ciclo combinado e o reequilíbrio do 'mix' de vendas.