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Encaixe com Endemol e PT poderá financiar compra da Vivo pela Telefónica

O Espírito Santo Research acredita que o encaixe da Telefónica com a venda da Endemol, estimado em 3 mil milhões, e o possível desinvestimento na Portugal Telecom, poderá permitir à operadora espanhola compensar o investimento na Telecom Itália e comprar

14 de Maio de 2007 às 10:48
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O Espírito Santo Research acredita que o encaixe da Telefónica com a venda da Endemol, estimado em 3 mil milhões, e o possível desinvestimento na Portugal Telecom, poderá permitir à operadora espanhola compensar o investimento na Telecom Itália e comprar a posição da PT na Vivo sem comprometer o plano de investimentos para este ano.

De acordo com a edição de hoje do "Financial Times", a Telefónica, liderada por César Alierta, está prestes a fechar o negócio da venda da Endemol à Mediaset e a John de Mol, o fundador da produtora de televisão, por uma soma de 3 mil milhões de euros.

"Acreditamos que o encaixe proveniente da venda da Endemol, igual ao que a Telefónica obteve com a venda da O2 Airwave (2,8 mil milhões de euros), e o possível desinvestimento na Portugal Telecom (participação de 10% avaliada em 1,1 mil milhões de euros) será suficiente para compensar o investimento na Telecom Itália, de 2,6 mil milhões de euros", diz o ES Research.

Além disso, o ES Research afirma que os montantes que a empresa irá obter com a Endemol e, possivelmente, com a venda dos 10% na PT, poderão permitir "a compra do restante da Vivo (a operadora móvel brasileira detida em partes iguais pela TT e pela Telefónica) sem comprometer o seu objectivo de um máximo de 1,5 mil milhões de investimentos líquidos até ao final de 2007".

Os analistas Fabián Lares e a Cristina Vieira da Fonseca não descartam a possibilidade de haver uma "consolidação na rede móvel no Brasil, ou algum tipo de aliança entre a Vivo e a TIM Brasil", ainda que seja necessária a aprovação por parte da Anatel e das autoridades da concorrência brasileiras.

O ES Research acrescenta que, "de qualquer forma, outro aspecto positivo desta operação é que Telefónica evita que o seu principal concorrente na América Latin, Carlos Slim, dono da Claro no Brasil, não possa aceder a estes activos, reduzindo, assim, as ameaças da concorrência para a Vivo".

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