Entre marcas de móveis, colchões, sofás ou iluminação, um total de 25 empresas exibe-se nos próximos quatro dias no maior certame mundial de decoração, fazendo da comitiva empresarial portuguesa a sétima maior no ranking de nacionalidades.

O presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (Apima) diz que “atendendo aos rigorosos critérios de selecção da Maison & Objet, certifica a qualidade do tecido empresarial português e o seu potencial”.

As empresas seguiram para Paris sob o “chapéu” da campanha de promoção internacional desta associação industrial – a Interfurniture – Portugal a Name to Remember, lançada em 2008 e que prossegue até Novembro com mais oito acções internacionais em mercados estratégicos. Na edição de Setembro desse ano da feira parisiense participaram apenas 12 expositores nacionais, um número que mais do que duplicou em quatro anos.

Citado num comunicado enviado ao Negócios, o director executivo da Apima, Hugo Vieira, fala num “sinónimo de qualidade e perseverança” das empresas nacionais de mobiliário, lembrando as dificuldades de tesouraria que elas atravessam e o “investimento que é necessário realizar para estar presente neste certame”, por onde passarão 70 mil visitantes profissionais e onde estão acreditados dois mil jornalistas de todo o mundo.

Entre o aluguer de espaço, a construção do stand, o transporte de mostruário, as viagens, o alojamento e a promoção, os custos directos da participação nacional ascendem a 610 mil euros, correspondentes a 412 euros por metro quadrado, estima esta associação do sector.