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Empresa do Porto dá prémio de dois salários, mesmo aos recibos verdes
A TrueClinic, que é responsável pela gestão de acidentes desportivos da maioria dos clubes profissionais de futebol em Portugal, facturou cinco milhões de euros e teve lucros de 450 mil euros no ano passado, tendo decidido premiar os seus 19 colaboradores com dois salários extra.
No Porto mora a empresa que lidera o "campeonato" nacional da gestão de acidentes desportivos.
Chama-se TrueClinic e decidiu, mesmo num momento de instabilidade económica em que vivemos, reconhecer o esforço da sua equipa, distribuindo prémios de desempenho correspondentes a dois salários a todos os seus colaboradores, mesmo aos que estão em regime de recibos verdes.
"As nossas conquistas são reflexo do trabalho de uma equipa unida e dedicada. A TrueClinic sempre apostou nos incentivos aos colaboradores. Saber reconhecer o esforço de todos e agradecer a cada um em particular, ajuda-nos a crescer como organização e como equipa", justifica Miguel Gouveia de Brito, presidente da empresa.
O prémio de dois salários abrange um total de 19 pessoas, dos quais 12 são quadros da empresa e cinco são médicos prestadores directos, fazendo parte da equipa, por exemplo, Domingos Gomes, antigo médico do FC Porto.
No ano passado, a facturação TrueClinic ultrapassou os cinco milhões de euros e o resultado líquido passou os 450 mil euros, mais 31% do que no ano anterior, tendo realizado um investimento "de mais de 700 mil euros em novas instalações e melhoria das condições de trabalho".
A TrueClinic é responsável pela gestão da sinistralidade desportiva de mais de 200 mil atletas nacionais e pela gestão de acidentes de trabalho de mais de 115 mil trabalhadores.
Faz a gestão de todo o processo clínico de um sinistrado ou doente, desde o diagnóstico até ao tratamento e alta do paciente, dispondo de uma equipa multidisciplinar em áreas como a ortopedia, cirurgia, fisiatra, medicina desportiva, anestesiologia e avaliação de dano.
Novidade para a época 2020/2021: "Entrada em novas companhias seguradoras e a exportação do ‘know-how’, nomeadamente para Angola e Moçambique, onde já se deram início a parcerias estratégicas."