Notícia
Empresa contratada pela Stellantis vai despedir 97 trabalhadores em Itália
Os despedimentos são reflexo da incerteza quanto ao futuro da produção da Stellantis em Itália, que aumentou após a recente demissão de Carlos Tavares do cargo de diretor-geral.
06 de Dezembro de 2024 às 14:39
A Trasnova, empresa contratada pela Stellantis, anunciou esta sexta-feira que vai demitir 97 trabalhadores depois de o construtor ítalo-franco-americano ter anunciado a rescisão dos contratos com a empresa em 31 de dezembro.
Dos 97 despedimentos, 54 são na fábrica Stellantis em Pomigliano d'Arco, perto de Nápoles, onde os trabalhadores da Trasnova bloquearam as entradas de mercadorias da fábrica durante dias, paralisando efetivamente a produção.
Os restantes trabalham nas fábricas de Stellantis Mirafiori, Piedimonte San Germano e Melfi.
Os despedimentos são reflexo da incerteza quanto ao futuro da produção da Stellantis em Itália, que aumentou após a recente demissão de Carlos Tavares do cargo de diretor-geral.
Elly Schlein, líder do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda e na oposição, apelou à intervenção do Governo da primeira-ministra Giorgia Meloni.
"Os despedimentos que chegaram esta manhã são inaceitáveis e exigimos que este procedimento seja interrompido imediatamente", disse Schlein ao encontrar-se com os trabalhadores da Trasnova em Pomigliano.
"Estes trabalhadores mantêm o nosso país de pé. Não se pode deixar 400 famílias na rua, especialmente antes do Natal. Temos de dar perspetivas", acrescentou, referindo-se às conversações do Governo com a Stellantis sobre o setor automóvel.
A eurodeputada reiterou ainda o seu pedido para que o presidente da Stellantis, John Elkann, apresente um relatório ao Parlamento sobre a situação do grupo.
O Governo terá reservado 750 milhões de euros para o construtor automóvel, desde que lhe sejam dadas garantias quanto à manutenção da produção em Itália, onde a Stellantis suprimiu milhares de postos de trabalho nos últimos dois anos.
Este facto suscitou críticas por parte daqueles que afirmam que o construtor, na sua atual e anterior versão como Fiat, foi beneficiário de uma grande generosidade estatal que não evitou os cortes de postos de trabalho e os receios de mais reduções e deslocalizações.
Carlos Tavares demitiu-se na semana passada devido a divergências com o Conselho de Administração, informou a Stellantis.
A empresa desmentiu as notícias de que o empresário receberá um "aperto de mão dourado" de 100 milhões de euros, afirmando, em vez disso, que não será superior a 36 milhões.
Dos 97 despedimentos, 54 são na fábrica Stellantis em Pomigliano d'Arco, perto de Nápoles, onde os trabalhadores da Trasnova bloquearam as entradas de mercadorias da fábrica durante dias, paralisando efetivamente a produção.
Os despedimentos são reflexo da incerteza quanto ao futuro da produção da Stellantis em Itália, que aumentou após a recente demissão de Carlos Tavares do cargo de diretor-geral.
Elly Schlein, líder do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda e na oposição, apelou à intervenção do Governo da primeira-ministra Giorgia Meloni.
"Os despedimentos que chegaram esta manhã são inaceitáveis e exigimos que este procedimento seja interrompido imediatamente", disse Schlein ao encontrar-se com os trabalhadores da Trasnova em Pomigliano.
"Estes trabalhadores mantêm o nosso país de pé. Não se pode deixar 400 famílias na rua, especialmente antes do Natal. Temos de dar perspetivas", acrescentou, referindo-se às conversações do Governo com a Stellantis sobre o setor automóvel.
A eurodeputada reiterou ainda o seu pedido para que o presidente da Stellantis, John Elkann, apresente um relatório ao Parlamento sobre a situação do grupo.
O Governo terá reservado 750 milhões de euros para o construtor automóvel, desde que lhe sejam dadas garantias quanto à manutenção da produção em Itália, onde a Stellantis suprimiu milhares de postos de trabalho nos últimos dois anos.
Este facto suscitou críticas por parte daqueles que afirmam que o construtor, na sua atual e anterior versão como Fiat, foi beneficiário de uma grande generosidade estatal que não evitou os cortes de postos de trabalho e os receios de mais reduções e deslocalizações.
Carlos Tavares demitiu-se na semana passada devido a divergências com o Conselho de Administração, informou a Stellantis.
A empresa desmentiu as notícias de que o empresário receberá um "aperto de mão dourado" de 100 milhões de euros, afirmando, em vez disso, que não será superior a 36 milhões.