A britânica EMI e a BMG, divisão de música da alemã Bertlesmann, cancelaram os seus planos de fusão devido às condições colocadas pelas autoridades para a concorrência da União Europeia (UE) para permitir o negócio, anunciaram as empresas em comunicado.

A Comissão Europeia manifestou-se preocupada com os efeitos desta fusão a nível da concorrência no mercado discográfico, tendo as suas propostas inviabilizado o negócio, segundo ambas as companhias, que no entanto, não divulgaram quais condições colocadas por aquele organismo.

A EMI e a BMG encontram-se actualmente entre as cinco maiores companhias discográficas a nível mundial. Caso a fusão se tivesse concretizado, teria permitido a criação da maior companhia do sector.

A EMI já havia mantido conversações para uma possível fusão com a divisão discográfica da norte-americana Time Warner, um projecto que foi abandonado em Outubro, também devido às imposições da Comissão Europeia, que pretendia evitar que a nova empresa dominasse o negócio da distribuição de música através da Internet.

Às 13h24, a EMI cotava nas 4,57 libras (7,37 euros ou 1.477 escudos), a ganhar 2,93%.