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EMEL disponibiliza pagamento de parcómetros Via Verde até ao final do ano
A EMEL vai lançar o sistema Via Verde para cargas e descargas a partir de dia 22 de Junho e pretende que até ao final do ano esta forma de pagamento seja extensível ao utilizador de parcómetros. Vai ainda reforçar a fiscalização das máquinas e dos respect
A EMEL vai lançar o sistema Via Verde para cargas e descargas a partir de dia 22 de Junho e pretende que até ao final do ano esta forma de pagamento seja extensível ao utilizador de parcómetros. Vai ainda reforçar a fiscalização das máquinas e dos respectivos pagamentos através da centralização da informação e da deslocação de mais pessoas para os locais, revelou o presidente da empresa, António Carlos Monteiro.
A EMEL vai pagar cerca de 182 mil euros por mês, acrescidos de prémios ou penalizações consoante os casos, à ACE (constituída pela subsidiária da Brisa Bayer, pela Resopre, pela Emparque e pela Multifrota) para a implementação do novo sistema de cobrança, disse o mesmo responsável.
«O meio de pagamento foi efectuado até esta altura através de moedas. No entanto, os parcómetros têm-se mostrado vulneráveis devido a assaltos e desenhou-se uma estratégia para encontrar soluções para melhorar os parcómetros mas também os meios de pagamento», explicou Monteiro, acrescentando que o objectivo foi «procurar reabilitar o ordenamento do estacionamento e respectivos meios de pagamento».
Quanto às cargas e descargas, o lançamento da Via Verde tem como objectivo disciplinar as operações dos comerciantes e das empresas de distribuição. Para o efeito foram criadas as chamadas «bolsas» de estacionamento, actualmente já existem 125, destinadas exclusivamente às operações de cargas e descargas que decorram no período das oito ás nove horas da manhã, com tonelagem inferior a 6,5 toneladas. Os primeiros 20 minutos de estacionamento são grátis.
Via Verde para cargas e descargas entra em vigor na próxima quarta-feira
O novo sistema entra em vigor dia 22 de Junho tendo a EMEL já colocado 12 antenas destinadas a controlar as transacções. O modo de funcionamento prevê que o utilizador accione o dispositivo no momento em que chega à bolsa, desligando quando sair.
O identificador para este efeito é pré-pago e poderá ser carregado através das caixas de Multibanco. As antenas servem para controlar as transacções, explicou o administrador delegado da Via Verde João Pessegueiro.
Relativamente à via verde para os parcómetros a EMEL pretende que esta esteja em funcionamento até ao final do ano não tendo sido ainda definido se o identificador será pré ou pós-pago.
Até lá, a EMEL já terá em vigor o plano de centralização da informação dos parcómetros que permitirá auxiliar a colecta e a manutenção de pagamentos e verificar o seu estado. Este processo exigirá também elevados meios humanos que todas as empresas vão colocar á disposição, explicou o presidente da EMEL.
António Carlos Monteiro adiantou que «para as máquinas ficarem mais limpas e a funcionar são necessárias duas acções: a recolha sistemática do dinheiro (duas vezes ao dia) com mais pessoas na rua, sistema de centralização das máquinas (feita por GPS e GPRS), ou seja uma comunicação ‘online’ que permita a intervenção directa quer da equipa de recolha quer da equipa de manutenção». Cerca de 70 pessoas vão fiscalizar a área de Lisboa, a partir de dia 22 de Junho.
EMEL quinta operadora Via Verde
A EMEL torna-se a quinta operadora da Via Verde, juntando-se às concessionárias das auto-estradas e das pontes: Brisa Auto-Estradas de Portugal, a Lusoponte - concessionária para as Travessias do Tejo, a AEA - Auto-Estradas do Atlântico e a AENOR - Auto-Estradas do Norte.
Guilherme Magalhães, da BRISA, explicou que a Via Verde já tem 1,7 milhões de aderentes e considerou que este desafio proposto pela EMEL foi «o maior lançado até hoje, em termos de desenvolvimento de uma solução»
Os responsáveis revelaram que esta é uma solução «inovadora» a nível internacional e que Lisboa «é a primeira cidade do mundo a ter um sistema de pagamento de sistema electrónico».
O mesmo responsável referiu que a Via Verde será apenas uma alternativa mantendo-se o actual sistema de pagamento de parcómetros para se aproveitarem as máquinas existentes.
Empresa estuda pagamento através de cartões recarregáveis
A EMEL está também a desenvolver um projecto de integração de um modo electrónico que permita a leitura de cartões sem contacto – descartáveis, recarregáveis ou integrando o «Lisboa Viva» e o «7 Colinas» - como forma de minimizar a utilização da moeda no equipamento instalado.
O pagamento através de telemóvel é outra das possibilidades em estudo pela empresa.
Para além disso, pretende aumentar a oferta de estacionamento fora da via pública para residentes e a criação de parques e aproveitamento de estruturas já existentes para dar resposta a estacionamento de longa duração.