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Eles só não deixaram no BPP o dinheiro para o café

Manhã cedo, 40 clientes do BPP partiram do Porto rumo a Lisboa, para protestarem junto à sede do banco, que não sabiam onde ficava. O Negócios viajou com eles de autocarro e conta as suas histórias.

03 de Junho de 2009 às 00:01
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Manhã cedo, 40 clientes do BPP partiram do Porto rumo a Lisboa, para protestarem junto à sede do banco, que não sabiam onde ficava. O Negócios viajou com eles de autocarro e conta as suas histórias.



A camioneta leva 40 pessoas e há ali dois elementos estranhos à comitiva - aqueles dois jornalistas, um a escrevinhar e outro a fotografar. Paulo Castro e José Carlos Coelho, dois clientes do BPP sentados lá na retaguarda do autocarro, invertem a equação e são eles a fazer perguntas aos jornalistas.



Querem saber o que é fazer notícias nos dias de hoje, mas ao fim de uma hora já existe à vontade suficiente para todos perceberem qual é o espírito da coisa. É que a camioneta pára na estação de serviço da Mealhada e Paulo Castro é o primeiro a dar nota da auto-ironia que vai marcar a viagem: "Ainda bem que não pus no BPP o dinheiro para pagar o café". Não é o "gag" do ano, mas esta gente que luta pelo seu património não esqueceu o hábito de sorrir.



Era suposto ser meia centena, mas acabaram por ser menos os clientes do BPP que saíram do Porto às 7h45 de ontem, com a sede do banco como destino e uma manifestação como pretexto. Mas quem esperava semblantes sérios e afirmações acesas, é ver gente despojada do seu dinheiro a brincar com a desgraça que lhe caiu em mãos. "O humor é uma forma de catarse", explica José Oliveira, engenheiro, filho de um poeta e autor das mensagens que os clientes vão afixar mais tarde na sede do BPP.



Leia o resto da reportagem na edição de hoje do Negócios



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