Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Electrobrás divide barragem do Lajeado com a EDP

A Eletrobrás, dona da Furnas, eleita como a parceira para desenvolver a produção com a EDP no Brasil, vai transformar os créditos que possui na barragem do Lajeado em acções preferenciais sem voto, no total de 49%.

24 de Novembro de 2005 às 07:40
  • ...

A Eletrobrás, dona da Furnas, eleita como a parceira para desenvolver a produção com a EDP no Brasil, vai transformar os créditos que possui na barragem do Lajeado em acções preferenciais sem voto, no total de 49%.

A empresa comunicou que decidiu transformar os créditos no valor de 1,03 mil milhões de reais (378 milhões de euros) em capital, movimento que já era esperado pelo mercado.

António Martins da Costa, presidente executivo da Energias do Brasil, disse, recentemente, que esta operação estava a ser estudada. A operação será realizada até ao final deste ano em duas fases.

A central do Lajeado, no Rio Tocantins, é detida pela Investco, em que o grupo Rede é o principal accionista com 44,9% do capital. A Energias do Brasil detém 27,67% do capital, mas só 14,3% dos direitos de voto. A companhia tem ainda como accionistas a Companhia Energética de Brasília (CEB) com 19,84% e o grupo CMS com 6,93%.

De acordo com a Eletrobrás, o processo de conversão dos créditos vai começar pela concessão de 262 milhões de reais (99 milhões de euros) em novas acções preferenciais, o que corresponderia a 40,07% do capital da Investco. A outra fase, relativa aos 9% do capital da central, será feita via conversão de parte de créditos em acções também preferenciais.

Energias do Brasil com maioria de 59%

Depois de resolvida esta questão da dívida, de acordo com o jornal brasileiro "Valor Económico", a Energias do Brasil passará a ser a maior accionista da Lajeado em parceria com a estatal Eletrobrás.

A participada da eléctrica portuguesa ficará com 59% do capital do Lajeado e a Eletrobrás com os restantes 41%, isto porque o grupo Rede já disse ter intenções de sair do capital daquela barragem, bem como os restantes accionistas.

A companhia brasileira também já admitiu aumentar a sua posição naquela hidroeléctrica mas ontem não quis comentar esta informação.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio