Notícia
Eike Batista passa a ser accionista minoritário do Rock in Rio
Roberto Medina e a empresa SFX assinaram um acordo para criar uma holding que vai controlar o Rock in Rio. Medina mantém metade desta empresa. A novidade é a entrada da SFX, que substitui o ex-milionário brasileiro Eike Batista.
A SFX, produtora de entretenimento ao vivo, vai deter 50% do capital de uma nova empresa que será criada e que “passará a deter os activos e operações do Rock in Rio”, de acordo com um comunicado enviado às redacções.
A organização do Rock in Rio explica que o evento era controlado por uma empresa brasileira detida em partes iguais por Roberto Medina e Eike Batista. A nova holding vai comprar a empresa brasileira. Eike Batista passa a ser sócio minoritário da empresa brasileira, através da empresa IMX.
Roberto Medina mantém a gestão do Rock in Rio, adianta a mesma fonte.
O comunicado não adianta pormenores do acordo, mas este negócio poderá estar relacionado com os problemas financeiros pelos quais está a passar Eike Batista. Este empresário brasileiro chegou a ter a sétima maior fortuna do mundo e, em pouco mais de um ano perdeu 35 mil milhões de dólares, tendo inclusivamente declarado falência de empresas. A fortuna de Eike Batista “encolheu”, em pouco mais de um ano, de 30 mil milhões de dólares para 900 milhões de dólares.
Em Março do ano passado, Eike Batista ocupava a sétima posição no "ranking" dos homens mais ricos do mundo da "Forbes". Em Setembro de 2013 já não aparecia na lista de 200 nomes da revista americana. Boa parte da fortuna eclipsou-se na desvalorização superior a 90% das acções da petrolífera OGX, empresa que colocou em recuperação judicial em Outubro, depois de não conseguir fundos para pagar aos credores.
(Correcção: No título era referido que Eike Batista deixava de ser accionista do Rock in Rio. Mas o responsável passa a ter uma participação minoritária)