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Efacec quer metade das vendas no estrangeiro em 2003

A Efacec prevê que o mercado internacional represente entre 45% e 50% da facturação da empresa em 2003, cerca de mais 10 pontos percentuais do que representou no ano passado, disse Mário Nunes, gestor de «marketing» da empresa.

17 de Fevereiro de 2003 às 15:27
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A Efacec prevê que o mercado internacional represente entre 45% a 50% da facturação da empresa em 2003, cerca de mais 10 pontos percentuais do que representou no ano passado disse Mário Nunes, gestor de «marketing» da empresa, à margem da visita do primeiro ministro da República Eslovaca a Portugal.

Em 2002, o mercado internacional representou, «grosso modo, cerca de 40%» dos 250 milhões de euros de volume de negócios obtidos pela Efacec, afirmou Mário Nunes, acrescentando que este ano é previsível que essa representatividade aumente entre 5 a 10 pontos».

Em 2001, as vendas da empresa que actua na área da robótica e engenharia industrial atingiram os 234,4 milhões de euros, pelo que a evolução de 2002 traduz um crescimento de 6,6%.

A Efacec [EFA] tem presença directa em 40 países, distribuídos entre o Extremo Oriente, África, os Estados Unidos (EUA), a América Central e do Sul.

«Na Europa não estamos tão fortes, mas estamos a desenvolver esforços para, no curto prazo, reforçarmos a nossa posição na Europa, em particular em Espanha e na Europa de Leste», disse Mário Nunes.

O mesmo responsável salientou que, em 2003, a empresa deverá «apostar no aumento dos resultados que, no mínimo, deverão duplicar», face a 2002, passando de uma margem de «2% do EBIT (resultados antes de juros e impostos) para 4%, no mínimo, este ano».

A margem de EBIT da companhia liderada pela Têxtil Manuel Gonçalves e Grupo Mello atingiu os 3,5% nos primeiros nove meses do ano, com vendas de 170 milhões de euros e um resultado operacional de 6 milhões de euros.

Mário Nunes afirmou que a Efacec prevê «reforçar a nossa presença na Europa Central e consolidar» nos mercados onde já está se encontra presente.

Os mercados com maior representatividade no volume de negócios da empresa nacional são o Norte de África, nomeadamente a Tunísia e a Argélia, e os EUA.

Efacec admite ter presença directa na Eslováquia

A Efacec não exclui a ideia de ter uma presença directa na Eslováquia, país onde já tem relações comerciais, apesar de já se encontrar na República Checa.

«Na Europa Central, o maior negócio que tivemos foi, no ano passado, na Eslováquia, na área da automação, no valor de cinco milhões de euros» disse o gestor de «marketing».

O responsável referiu que a empresa, actualmente, utiliza o escritório na República Checa, como ponto estratégico para realizar negócios naquela região.

Contudo, «não excluímos essa oportunidade» de termos uma presença directa no país.

Mário Nunes concluiu que «estamos a olhar, não só, para os países que vão entrar em 2004 (para a União Europeia), como para os que vão entrar em 2007».

A Efacec seguia a subir 1,08% para os 2,80 euros.

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