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EDP vai manter posições no BCP e Sonaecom

O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.

05 de Março de 2009 às 19:35
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O CEO da EDP, António Mexia, disse hoje que a eléctrica vai manter a posição de 3,2% no BCP, assim como os 8% na Sonaecom. Isto apesar das perdas potenciais de 267 milhões de euros que estas duas participações geraram para a EDP nas contas de 2008.

No caso do BCP, que motivou uma imparidade de 200 milhões de euros para a EDP, “estamos interessados na consolidação de uma instituição fundamental para o sistema financeiro nacional”, argumentou Mexia.

A posição de 3,2% no BCP “resulta de uma parceria e faz sentido mantê-la, mesmo se não está a correr bem agora”, acrescentou o gestor.

Na Sonaecom a situação é diferente. A eléctrica continua a querer alienar os 8% que detém na empresa de telecomunicações, à semelhança do que fez com a posição que tinha na Oni e outra fatia de capital na Sonaecom, entre outros.

“Não precisamos é de tomar uma decisão agora”, explicou António Mexia, referindo-se ao actual contexto em que as acções estão desvalorizadas face ao valor de compra.

A perda potencial dos 8% na Sonaecom foram de 67 milhões de euros, em 2008.

António Mexia aproveitou para lembrar que o plano de desinvestimentos nos activos fora do “core- business”, traçado para o período 2005-2008, “foi cumprido, ficando mesmo acima 20% dos objectivos”.

A EDP tinha determinado receitas de 800 milhões de euros com alienações e chegou aos mil milhões, segundo o CEO.

Do lado dos ganhos financeiros, a EDP em 2008 ficou nos 481,7 milhões de euros, mais 83,5% o que os 262,6 milhões obtidos em 2007.

A diluição da participação da EDP na EDP Renováveis, no seguimento do IPO, teve o maior contributo, acrescido de ganhos nas vendas de participações na Turbogás, Portugen, REN e Edinfor.

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