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EDP Renováveis ataca concursos em Espanha para chegar aos 5.000 MW

A EDP Renováveis quer chegar aos 5.000 megawatts (MW) em Espanha entre este ano e o próximo, por via dos novos concursos eólicos que vão ser abertos no País.

08 de Julho de 2009 às 00:01
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A EDP Renováveis quer chegar aos 5.000 megawatts (MW) em Espanha entre este ano e o próximo, por via dos novos concursos eólicos que vão ser abertos no País.

O presidente da EDP, António Mexia, indicou que a empresa já "tem mais de 1.000 MW em construção" no país vizinho e definiu Cantabria, Aragón, Catalunha e Castilla-La-Mancha como as geografias prioritárias para crescer no mercado espanhol.

"Já estamos com 400 MW nas Astúrias e esperamos bons resultados. Juntamente com Portugal e a Polónia, a Espanha é dos nossos mercados prioritários na Europa e vamos estar nos principais concursos", referiu ontem o presidente da EDP no Porto, à margem de um evento que assinalou os dois anos de compra da americana Horizon. No Brasil com a Petrobras

O Brasil também vai ser uma das frentes de batalha da empresa portuguesa, particularmente devido a um leilão eólico que vai decorrer em Novembro. O governo brasileiro diz que o país tem um potencial a rondar os 140 mil MW e a EDP está a estudar apresentar-se a concurso com mais dois parceiros - a Petrobras e a Cemig.

"Estamos a desenvolver trabalho, quer com a Cemig, quer com a Petrobras. No final, iremos ver se fará sentido concorrermos juntos. O Brasil tem um grande potencial eólico e é um mercado muito importante para nós", disse ontem António Mexia.
China fora dos planos de curto prazo

O presidente da EDP também anunciou que a empresa deverá assinar um protocolo com a China, aproveitando a passagem do presidente Hu Jintao por Portugal. António Mexia indicou que os contornos do protocolo "estão por definir", mas avançou que a partilha de experiências será um dos pontos. Apesar desta base de entendimento, a China não entra nos planos de curto prazo.

"Temos uma equipa a trabalhar o mercado chinês, para perceber o seu funcionamento e as suas regras. Mas este não é um mercado prioritário no curto prazo - estamos é naturalmente atentos e a trabalhar", declarou o presidente da EDP.
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