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EDP analisa aquisição de nova empresa no Brasil
A Energias do Brasil, a «holding» que gere os negócios da EDP no mercado brasileiro, está a analisar a situação financeira e os activos de três empresas com negócios de produção de energia eléctrica naquele país, com o objectivo de vir a adquirir uma dela
A Energias do Brasil, a «holding» que gere os negócios da EDP no mercado brasileiro, está a analisar a situação financeira e os activos de três empresas com negócios de produção de energia eléctrica naquele país, com o objectivo de vir a adquirir uma delas, noticiou o «Diário de Notícias».
A prioridade da empresa é crescer no sector da produção de electricidade e, para o fazer de uma forma mais rápida, precisa de comprar activos já existentes e em funcionamento. Além disso, o mercado brasileiro oferece, neste momento, algumas boas oportunidades de negócio naquela área, explicou ao jornal uma fonte do Grupo.
A Energias do Brasil já tem uma participação significativa em vários projectos hidroeléctricos de grande dimensão naquele país, mas alguns estão ainda em fase de construção e outros entraram recentemente em funcionamento.
Apesar do interesse em desenvolver essencialmente a área da produção, a empresa não exclui a possibilidade de adquirir uma entidade que tenha activos de distribuição e uma pequena parte de produção, se chegar à conclusão de que representa uma boa oportunidade para o desenvolvimento de sinergias com outra das suas distribuidoras e que tenha potencialidades para se desenvolver no domínio da geração.
Neste caso enquadra-se a CERJ - Companhia de Electricidade do Rio de Janeiro, que agora se chama Ampla, onde a EDP já tem uma participação de 8%, e que poderá permitir o aproveitamento de sinergias com a Escelsa, a distribuidora da Energias do Brasil para o Estado do Espírito Santo. Por isso, esta é uma das hipóteses que está a ser estudada. Esta empresa é detida maioritariamente pela companhia espanhola Endesa.
As outras duas empresas em estudo são a Buke Energy, detida por capitais norte-americanos, que só actua na produção hidroeléctrica no Centro e no Sul do Brasil; e a Light, subsidiária da Electricité de France (EDF), que explora o negócio da distribuição e da produção no estado do Rio de Janeiro.