Notícia
É sempre o Estado a convidar-me
António de Almeida fala de tudo com uma frontalidade desarmante. Em entrevista ao WEEKend, o presidente da EDP conta o seu trajecto profissional, como neste domínio foi fundamental a amizade de António Almeida Santos e decepcionante a de Jorge Jardim Gonçalves.
20 de Junho de 2008 às 10:44
António de Almeida fala de tudo com uma frontalidade desarmante. Em entrevista ao WEEKend, o presidente da EDP conta o seu trajecto profissional, como neste domínio foi fundamental a amizade de António Almeida Santos e decepcionante a de Jorge Jardim Gonçalves.
Fala também de como enfrentou um cancro antes de chegar aos sessenta e de que forma a vertigem do sucesso escondeu irreparavelmente as pessoas a quem mais devia, os seus pais. Um conversa intimista rara, conduzida por Anabela Mota Ribeiro, na edição deste fim-de-semana do Jornal de Negócios.
“Resisto mal, muito mal, a pactuar com aquilo que acho que não está certo. Isso tem-me trazido grandes dissabores. Numa sociedade como a portuguesa, em que os lugares bons são escassos, as pessoas têm uma atitude artificial no sentido de manterem os lugares. Tenho muita dificuldade em pactuar com isso. Os políticos portugueses, os empresários portugueses, os gestores portugueses não gostam desta atitude. Isto talvez justifique o facto de ter ocupado tantos lugares e, sempre que fico de fora, nunca sou convidado por privados”.
Fala também de como enfrentou um cancro antes de chegar aos sessenta e de que forma a vertigem do sucesso escondeu irreparavelmente as pessoas a quem mais devia, os seus pais. Um conversa intimista rara, conduzida por Anabela Mota Ribeiro, na edição deste fim-de-semana do Jornal de Negócios.