Notícia
Divisão entre pilotos da TAP chega a tribunal
A divisão entre pilotos da TAP já chegou ao tribunal. Em causa está a contratação de serviços de consultoria por parte do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), uma decisão considerada irregular por vários associados e que um deles resolveu fazer chegar à justiça.
09 de Setembro de 2009 às 00:01
A divisão entre pilotos da TAP já chegou ao tribunal. Em causa está a contratação de serviços de consultoria por parte do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), uma decisão considerada irregular por vários associados e que um deles resolveu fazer chegar à justiça.
Um requerimento entregue nas varas cíveis da comarca de Lisboa, por um dos pilotos, pede a anulação do contrato de assessoria económica e financeira estabelecido entre o SPAC e a empresa Paulo Rodrigues, Consultores, em 29 de Janeiro deste ano. A queixa baseia-se em questões de forma, mas também contesta a verba que o sindicato aceitou pagar pelos referidos serviços de consultoria.
A discordância entre os pilotos e a TAP não é novidade. A companhia aérea tem tentado sensibilizar os seus trabalhadores para a redução de custos, numa altura em que acumula prejuízos. Já os pilotos consideram ter cedido o suficiente ao longo dos últimos anos. Com as eleições legislativas à porta, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) decidiu, ontem, "pressionar" a companhia, agendando greve para os próximos dias 24 e 25 de Setembro.
A TAP, contactada pelo Negócios, não quis comentar. No entanto, fonte próxima da companhia considerou esta "uma decisão irracional. No momento em que a TAP está mais fragilizada pela crise internacional, é quando o SPAC desenterra o machado de guerra, empurrando os pilotos para uma situação que vai enfraquecer ainda mais a companhia de bandeira".
Um requerimento entregue nas varas cíveis da comarca de Lisboa, por um dos pilotos, pede a anulação do contrato de assessoria económica e financeira estabelecido entre o SPAC e a empresa Paulo Rodrigues, Consultores, em 29 de Janeiro deste ano. A queixa baseia-se em questões de forma, mas também contesta a verba que o sindicato aceitou pagar pelos referidos serviços de consultoria.
A discordância entre os pilotos e a TAP não é novidade. A companhia aérea tem tentado sensibilizar os seus trabalhadores para a redução de custos, numa altura em que acumula prejuízos. Já os pilotos consideram ter cedido o suficiente ao longo dos últimos anos. Com as eleições legislativas à porta, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) decidiu, ontem, "pressionar" a companhia, agendando greve para os próximos dias 24 e 25 de Setembro.
A TAP, contactada pelo Negócios, não quis comentar. No entanto, fonte próxima da companhia considerou esta "uma decisão irracional. No momento em que a TAP está mais fragilizada pela crise internacional, é quando o SPAC desenterra o machado de guerra, empurrando os pilotos para uma situação que vai enfraquecer ainda mais a companhia de bandeira".