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Director de operações da Disney demite-se. E agora quem será o próximo CEO?

Tom Staggs, que era apontado como o próximo CEO da Disney, demitiu-se do actual cargo de director de operações que desempenhava na gigante do entretenimento, dos media e do cinema.

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Disney COO Tom Staggs Stepping Down
05 de Abril de 2016 às 01:11
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O director de operações (COO) da Disney, Tom Staggs, anunciou a sua renúncia ao cargo, lançando alguma incerteza em torno da sucessão do actual presidente executivo, Bob Iger, uma vez que era visto como o nome mais provável para o substituir quando este se reformar em Junho de 2018.

A Disney divulgou a decisão na tarde desta segunda-feira, 4 de Abril, acrescentando que será já em Maio que Staggs sairá da empresa.

"O Tom foi um excelente amigo e um colega de confiança durante mais de 20 anos", declarou Iger, acrescentando que Staggs "deu um importante contributo à empresa, tendo conquistado o respeito em toda a companhia por tudo o que conseguiu e pela sua integridade pessoal".

Conforme relembra a Forbes, Staggs – actualmente com 55 anos – tinha ascendido à segunda posição na cadeia de comando da Disney no ano passado, depois de ter sido o director financeiro e chefe de divisão dos parques e resorts da empresa.

Staggs teve uma grande importância na criação da Disneyland Shangai, um parque temático no valor de 5,5 mil milhões de dólares – o maior investimento da empresa fora dos Estados Unidos – cuja abertura está prevista para o próximo mês de Junho.

O ainda COO esteve sob grande pressão, nos últimos tempos, para levar toda a administração da Disney a reconhecê-lo como sendo capaz de preencher o lugar de Iger, recorda a Forbes, dizendo que a sua saída foi firmada por mútuo acordo, não tendo sido avançada qualquer razão para o facto.

As acções da gigante do entretenimento, dos media e do cinema seguem a perder 0,39% para 98,68 dólares na negociação fora do horário regular na bolsa nova-iorquina. 


No passado dia 9 de Fevereiro, a Walt Disney reportou os resultados do seu primeiro trimestre fiscal, que ficaram acima das expectativas. A companhia registou um lucro por acção de 1,68 dólares no seu primeiro trimestre, terminado a 2 de Janeiro, contra uma projecção média do mercado que apontava para 1,45 dólares. Excluindo itens extraordinários, o lucro foi de 1,63 dólares por acção.

Apesar de os resultados da Diney terem sido superiores ao esperado, os lucros por acção do seu canal de transmissões desportivas ESPN ficaram abaixo das projecções – os investidores reagiram de imediato, vendendo títulos da empresa, mostrando assim estarem pouco à vontade em relação à fragmentação do tradicional modelo de negócio do sector da TV por cabo.


(notícia actualizada à 01:57)

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