Notícia
Diretor-geral da Cotec: “Aceitação do mercado” será “teste do algodão” de projetos do PRR
Jorge Portugal alerta que há projetos nas agendas mobilizadoras para a inovação empresarial que arriscam não ter valor para o mercado. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o diretor-geral da Cotec diz que, a acontecer, ficarão reduzidos a "bons projetos científicos".
A carregar o vídeo ...
O diretor-geral da Cotec, Jorge Portugal, diz que a "aceitação do mercado" vai ser o "teste do algodão" ao sucesso de projetos com o patrocínio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dado que caso falhem em criar valor não serão mais do que "bons projetos científicos" sem qualquer impacto na economia.
"A verdadeira prova da inovação, o teste do algodão, é a a aceitação do mercado", realça, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Convidado do programa Conversa Capital, Jorge Portugal adverte que há projetos nas agendas mobilizadoras para a inovação empresarial passíveis de não terem valor para o mercado, o que os tornará, "quanto muito, em bons projetos científicos".
"Em papel diria que todos aqueles consóricos fazem sentido, até porque foram escolhidos por entidades que conseguem perceber quais são as tendências do mercado, onde é que estão as opções, por gente inteligente, por gente informada", assinala o diretor-geral da Cotec, para quem o problema não esteve na seleção dos projetos, mas estará antes na sua execução.
E dá um exemplo: "Se eu prometo desenvolver um veículo autónomo para a recolha de fruta para substituir mão de obra e ganhar produtividade e já agora também reduzir a pegada da própria exploração agrícola eu tenho que entregar um veículo autónomo que esteja em condições de ser produzido em escala e vendido em todo o mundo".
"Agora, se de facto estes consórcios vão ou não entregar esses resultados vamos ter que ver", remata.
"A verdadeira prova da inovação, o teste do algodão, é a a aceitação do mercado", realça, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
"Em papel diria que todos aqueles consóricos fazem sentido, até porque foram escolhidos por entidades que conseguem perceber quais são as tendências do mercado, onde é que estão as opções, por gente inteligente, por gente informada", assinala o diretor-geral da Cotec, para quem o problema não esteve na seleção dos projetos, mas estará antes na sua execução.
E dá um exemplo: "Se eu prometo desenvolver um veículo autónomo para a recolha de fruta para substituir mão de obra e ganhar produtividade e já agora também reduzir a pegada da própria exploração agrícola eu tenho que entregar um veículo autónomo que esteja em condições de ser produzido em escala e vendido em todo o mundo".
"Agora, se de facto estes consórcios vão ou não entregar esses resultados vamos ter que ver", remata.