Notícia
Deputados franceses querem taxar transferências de jogadores de futebol
Emenda parlamentar pretende "moralizar" o mundo do futebol, numa altura em que se pede à França para "apertar o cinto".
E se os clubes de futebol pagassem uma taxa especial de 3% sobre as compras de atletas?
Esta é a proposta de três deputados da União por um Movimento Popular (UMP, na sigla francesa), o anterior partido de Nicolas Sarkozy, para taxar os clubes da Liga Francesa, de acordo com o “Le Fígaro”.
Na quarta-feira, três parlamentares entregaram uma emenda à Assembleia Nacional com o objectivo de obrigar os clubes de futebol a pagarem uma contribuição de 3% pelas transferências de futebol.
“Alguns clubes gastam muitas dezenas de milhões de euros para comprar os serviços de atletas destacados, e outros vendem a um preço ainda maior um ou mais atletas de alto nível”, refere a emenda, de acordo com o “Les Echos”.
Além de se destinar a “moralizar” o mundo do futebol, como a caracterizam os signatários, o objectivo da proposta “ética” acaba por ser a criação de um imposto semelhante à adoptada pela França que taxa os titulares de rendimentos elevados.
“Num momento em que se pede aos franceses – nomeadamente à classe média – que apertem os cintos, e numa altura em que o crescimento é lento, todas as pessoas devem fazer um esforço”, cita a deputada Chantal Brunel.
Brunel afirma que pagar 42 milhões por uma transferência – dando o exemplo da aquisição do argentino Javier Pastore pelo Paris Saint-Germain – é “exorbitante” e “muito além do que é normal para os franceses”.
Ao "Le Fígaro", o economista desportivo, Vincent Chaudel, revela que esta medida pode terminar com a nova dinâmica do mundo do futebol francês, trazida pelos novos investidores do Qatar, que compraram o Paris Saint-Germain. O economista defende que a Liga Francesa poderá perder o terreno que já ganhou em relação às já multimilionárias ligas inglesa ou espanhola.
Esta é a proposta de três deputados da União por um Movimento Popular (UMP, na sigla francesa), o anterior partido de Nicolas Sarkozy, para taxar os clubes da Liga Francesa, de acordo com o “Le Fígaro”.
“Alguns clubes gastam muitas dezenas de milhões de euros para comprar os serviços de atletas destacados, e outros vendem a um preço ainda maior um ou mais atletas de alto nível”, refere a emenda, de acordo com o “Les Echos”.
Além de se destinar a “moralizar” o mundo do futebol, como a caracterizam os signatários, o objectivo da proposta “ética” acaba por ser a criação de um imposto semelhante à adoptada pela França que taxa os titulares de rendimentos elevados.
“Num momento em que se pede aos franceses – nomeadamente à classe média – que apertem os cintos, e numa altura em que o crescimento é lento, todas as pessoas devem fazer um esforço”, cita a deputada Chantal Brunel.
Brunel afirma que pagar 42 milhões por uma transferência – dando o exemplo da aquisição do argentino Javier Pastore pelo Paris Saint-Germain – é “exorbitante” e “muito além do que é normal para os franceses”.
Ao "Le Fígaro", o economista desportivo, Vincent Chaudel, revela que esta medida pode terminar com a nova dinâmica do mundo do futebol francês, trazida pelos novos investidores do Qatar, que compraram o Paris Saint-Germain. O economista defende que a Liga Francesa poderá perder o terreno que já ganhou em relação às já multimilionárias ligas inglesa ou espanhola.