Notícia
Custos do Metro de Lisboa 335,1% acima do previsto
O Metro de Lisboa registou custos relacionados com obras de 1,08 mil milhões de euros (216,1 milhões de contos) no triénio que decorreu entre 1997 e 1999, números 335,1% acima dos montantes...
Os contratos referentes àquele período, que foram analisados recentemente pelo Tribunal de Contas, apontavam para um valor de realização na ordem dos 247,4 milhões de euros (49,6 milhões de contos), segundo a mesma fonte.
Os trabalhos a mais foram o principal factor a contribuir para o agravamento dos custos, uma vez que resultaram em despesas de 713,28 milhões de euros (143 milhões de contos) que não estavam inicialmente previstas.
O montante total envolve também custos relacionados com revisões de preços, prémios, indemnizações, compensações e sobrecustos, bem como juros de mora e garantias adicionais.
De acordo com a mesma publicação, o Tribunal de Contas referiu que apenas 29,4% das obras em causa foram objecto de concurso público, pelo que ficaram comprometidos os princípios de transparência, igualdade e concorrência.
O ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, afirmou ontem, na apresentação do Programa de Reforma da Despesa Pública (PRDP), que não existiam «tabus» para o Governo em termos de empresas que poderão ser alvo de processos de privatização, pelo que o Metro de Lisboa poderá ser uma das companhias a alienar pelo Estado nos próximos anos.
O Metro de Lisboa registou custos relacionados com obras de 1,08 mil milhões de euros (216,1 milhões de contos) no triénio que decorreu entre 1997 e 1999, números 335,1% acima dos montantes previstos, noticiou o «Público».Os contratos referentes àquele período, que foram analisados recentemente pelo Tribunal de Contas, apontavam para um valor de realização na ordem dos 247,4 milhões de euros (49,6 milhões de contos), segundo a mesma fonte.
Os trabalhos a mais foram o principal factor a contribuir para o agravamento dos custos, uma vez que resultaram em despesas de 713,28 milhões de euros (143 milhões de contos) que não estavam inicialmente previstas.
O montante total envolve também custos relacionados com revisões de preços, prémios, indemnizações, compensações e sobrecustos, bem como juros de mora e garantias adicionais.
De acordo com a mesma publicação, o Tribunal de Contas referiu que apenas 29,4% das obras em causa foram objecto de concurso público, pelo que ficaram comprometidos os princípios de transparência, igualdade e concorrência.
O ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, afirmou ontem, na apresentação do Programa de Reforma da Despesa Pública (PRDP), que não existiam «tabus» para o Governo em termos de empresas que poderão ser alvo de processos de privatização, pelo que o Metro de Lisboa poderá ser uma das companhias a alienar pelo Estado nos próximos anos.