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Crise no retalho leva Marks & Spencer a reduzir mil postos de trabalho
O novo ano começou da pior maneira para o retalho britânico. A cadeia Marks & Spencer deverá anunciar, ainda hoje, a redução de mil postos de trabalho. As vendas da Debenhams e da Next caíram durante a época de Natal. E tudo indica que o primeiro semestre do ano vai ser "particularmente difícil" para o sector.
06 de Janeiro de 2009 às 11:39
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![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2009_01/marks_spencer_retalho_grd.jpg)
Essa é, pelo menos, a previsão da cadeia Next, que entre 29 de Julho e 24 de Dezembro viu as vendas caírem cerca de 7% face ao período homólogo. A retalhista prevê que a procura continue fraca e que o primeiro semestre do ano seja "particularmente difícil".
A centenária Woolworths encerra hoje as restantes 200 lojas. O grupo entrou em processo de falência no passado mês de Novembro e desde aí tem vindo a encerrar as suas mais de 800 lojas no país. Hoje é o último dia. O colapso da Woolworths deixa 27 mil pessoas sem trabalho.
De acordo com a consultora Deloitte, outros retalhista já manifestaram interesse em adquirir cerca de 300 lojas da Woolworths, bem como, o nome da empresa. A Woolworths abriu a primeira loja em 1909 em Liverpool.
Um estudo realizado pela consultora Experian, revela que em 2009 os retalhistas britânicos podem encerrar um número recorde de lojas, devido aos elevados custos e ao abrandamento da procura.
A taxa de lojas vagas pode aumentar para 10%, em Fevereiro, dos 7% actuais, e atingir os 15% no final do ano. A esta taxa, significa que 135 mil lojas vão estar vazias, refere o mesmo estudo. As lojas nas cidades mais pequenas vão ser as mais afectadas.