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Crise do "subprime" faz mais vítimas

O Canadian Imperial Bank of Commerce, cujos títulos foram os que tiveram pior desempenho no grupo da banca em 2007, demitiu o seu banqueiro de topo e o responsável pelo departamento de risco, depois de anunciar a amortização de activos no valor de três mi

07 de Janeiro de 2008 às 17:37
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O Canadian Imperial Bank of Commerce, cujos títulos foram os que tiveram pior desempenho no grupo da banca em 2007, demitiu o seu banqueiro de topo e o responsável pelo departamento de risco, depois de anunciar a amortização de activos no valor de três mil milhões de dólares, um valor muito mais elevado do que os divulgados por qualquer outra entidade de concessão de crédito no Canadá.

Brian Shaw, CEO do departamento de mercados mundiais do CIBC, será substituído pelo VEO do TSX Group, Richard Nesbitt, anunciou o banco em comunicado citado pela Bloomberg. Por outro lado, o CFO Tom Woods substituirá Ken Kilgour como responsável pelo departamento de risco daquele que é o quinto maior banco canadiano.

O CEO do banco, Gerald McCaughey, está a proceder a esta reestruturação ao nível dos executivos de topo depois de ter anunciado amortizações de activos, antes de impostos, no valor de mil milhões de dólares em 2007, em investimentos associados aos empréstimos de alto risco nos EUA. O CIBC anunciou no passado dia 19 de Dezembro que vai proceder a uma amortização adicional de activos, no valor de dois mil milhões de dólares.

"Trazer alguém de fora, com o elevado perfil de Nesbitt, significa que o banco viu necessidade de ter alguém que não esteja associado a esta situação e que tenha crebilidade suficiente para proceder a mudanças", comentou à Bloomberg um gestor do Guardian Group of Funds, Gavin Graham.

Os títulos do Canadian Imperial cederam 31% nos últimos 12 meses.

Shaw e Kilgour juntam-se assim a outros executivos da banca que perderam os seus empregos nos últimos tempos, depois de terem investido em títulos ligados ao mercado norte-americano do "subprime". O CEO do Citigroup, Charles O. Prince, demiriu-se a 4 de Novembro, quando a casa de investimento anunciou que poderia ter de amortizar activos entre oito e 11 mil milhões de dólares. O CEO da Merril Lynch, Stan O’Neal, deixou o cargo a 30 de Outubro, depois de uma amortização de activos no valor de 8,4 mil milhões de dólares. Os números dois da Morgan Stanley e da Bear Stearns também foram afastados.

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