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Crise das exportadoras do Norte afunda 30% de carga aérea

O tecido produtivo da região Norte, responsável por quase metade das exportações nacionais, está a viver uma situação extremamente difícil. Janeiro foi um mês negro, com os anúncios diários de encerramentos, suspensões e cortes de produção.

02 de Fevereiro de 2009 às 00:01
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O tecido produtivo da região Norte, responsável por quase metade das exportações nacionais, está a viver uma situação extremamente difícil. Janeiro foi um mês negro, com os anúncios diários de encerramentos, suspensões e cortes de produção.

Perante tão volátil panorama, e na ausência de estatísticas sobre a matéria, o Negócios recorreu a um dos mais fiéis indicadores para aferir o impacto da crise económica nas vendas portuguesas ao exterior: o volume de cargas manuseadas no aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Sim, já que é primordialmente por via aérea que são expedidas as produções das empresas de componentes para automóveis e do sector electrónico (e importadas as matérias-primas).

De acordo com operadores ouvidos pelo Negócios, a quebra da carga movimentada no aeroporto do Porto, no primeiro mês de 2009, deverá ter rondado os 30%. "Empresas como a Qimonda, o maior cliente da carga aérea no Porto, e as que laboram para a indústria automóvel, estão a baixar imenso a sua produção", confirmou um dos maiores operadores do sector. E desfiou um rol de clientes da carga área do aeroporto de Pedras Rubras que estão em situação de baixa produtiva: Qimonda, Yazaki, Renault de Cacia (Aveiro), Preh, Delphi, Blaupunkt, Leoni, Falphimetal, Gestamp, Huf, Vichay e Philips (esta última multinacional anunciou agora que vai encerrar a sua fábrica de Ovar).

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