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Covid-19: Fábrica de máscaras FFP2 "nasce" em Alcácer do Sal para servir mercado interno
Uma unidade de produção de máscaras FFP2 está a ser instalada em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, num investimento português de 700 mil euros para servir o mercado interno, divulgaram hoje os promotores.
01 de Julho de 2020 às 11:04
A fábrica, localizada na zona industrial em Castelo de Arêz, no concelho de Alcácer do Sal, vai começar a produzir em agosto deste ano e poderá "tornar-se na única unidade do género em todo o país", indicaram à agência Lusa os responsáveis da empresa.
"Vamos ser, possivelmente, a única fábrica com uma linha de produção de máscaras de proteção tipo FFP2 em Portugal e o material para este equipamento vai ser adquirido a uma empresa portuguesa que importa de vários sítios da Europa", explicaram os investidores.
O projeto, que recebeu financiamento comunitário, na ordem dos 85 por cento, incluiu a aquisição de um armazém, a sua adaptação e a instalação de maquinaria "importada da China" para a produção de "50 mil máscaras a cada oito horas, se tiver matéria-prima suficiente", adiantou a empresa.
As máscaras FFP2, indicam os responsáveis, "não têm plástico, nem respirador" e garantem "um nível de proteção de cerca de 90%", sendo "considerado pela legislação, que está desatualizada, como equipamento de proteção individual (EPI)".
"A nossa legislação está desadequada ao momento que atravessamos, com a pandemia de covid-19, porque estas máscaras não eram consideradas essenciais para os hospitais e neste momento são extremamente essenciais", sublinhou.
Um dos desafios "será a exportação", mas para já a produção será "para o consumo interno", como clínicas e hospitais.
"Vamos ser, possivelmente, a única fábrica com uma linha de produção de máscaras de proteção tipo FFP2 em Portugal e o material para este equipamento vai ser adquirido a uma empresa portuguesa que importa de vários sítios da Europa", explicaram os investidores.
As máscaras FFP2, indicam os responsáveis, "não têm plástico, nem respirador" e garantem "um nível de proteção de cerca de 90%", sendo "considerado pela legislação, que está desatualizada, como equipamento de proteção individual (EPI)".
"A nossa legislação está desadequada ao momento que atravessamos, com a pandemia de covid-19, porque estas máscaras não eram consideradas essenciais para os hospitais e neste momento são extremamente essenciais", sublinhou.
Um dos desafios "será a exportação", mas para já a produção será "para o consumo interno", como clínicas e hospitais.