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Continente lidera «ranking» da APED em 2003

O Continente lidera o «ranking» elaborado pela APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), hoje apresentado em conferência de imprensa, em termos de volume de negócios, sendo o «ranking» por área de venda liderado pelo Pingo Doce.

Negócios 03 de Dezembro de 2004 às 17:11
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O Continente lidera o «ranking» elaborado pela APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), hoje apresentado em conferência de imprensa, em termos de volume de negócios, sendo o «ranking» por área de venda liderado pelo Pingo Doce.

Os valores reportam-se a 2003, ano em que os associados da APED realizaram um volume de negócios de 8,453 mil milhões de euros, o que reflecte um crescimento de 7,5% face aos 7,864 mil milhões de 2002.

Vicente Dias, presidente da APED, explica que este crescimento se deve essencialmente ao crescimento na área de venda de 6% para um total de 1,357 milhões de metros quadrados. Por outro lado, a APED tem mais dois associados que em 2002.

Por volume de negócios, o sector é liderado pelo Continente, com 1,156 mil milhões de euros de facturação em 2003, seguindo-se a Auchan (1,048 mil milhões), o Modelo (1,012 mil milhões), o Pingo Doce (938 milhões) e em quinto lugar surge a cadeia de «discount» Lidl que, apesar de constar do «ranking», não autorizou a publicação dos seus dados.

No entanto, o volume de negócios desta cadeia foi entre 938 e 745 milhões de euros, já que é a facturação do quarto (Pingo Doce) e do sexto (Feira Nova), respectivamente.

Em sétimo lugar surge o Minipreço (593 milhões), para os três lugares finais do Top 10 serem ocupados pelo Carrefour (471 milhões), pela Worten (348 milhões) e pelo El Corte Inglês (209 milhões).

No retalho alimentar, a diferença para o «ranking global» é nas duas últimas posições, onde em vez da Worten e do El Corte Inglês surgem a Modelo Bonjour e a Plus, com um volume de negócios de respectivamente de 82,3 e 78,9 milhões de euros.

No retalho especializado, os dois primeiros lugares são ocupados, precisamente, pelas duas insígnias que surgem no Ranking global no TOP 10 e que não são alimentares (a Worten, que lidera, e o Corte Inglês), seguindo-se a Fnac, Aki, Staples, Sport Zone, Modalfa, Maxmat, Vobis e Toys ‘R’Us.

No ranking do volume de vendas por empregado surge à cabeça a Vobis, pela especificidade dos seus produtos de maior valor, seguindo-se o Lidl, Conforama, Worten, Minipreço, Plus, Carrefour, Continente, Staples e Modelo.

Pingo Doce lidera por área de vendas

Por área de venda é o Pingo Doce que se encontra na liderança, com 145,2 mil metros quadrados, seguindo-se a Modelo (140,1 mil metros quadrados), Lidl, Continente, Feira Nova, Auchan, Minipreço, Carrefour, Corte Inglês e Aki.

Já em número de empregados, o ranking distribui-se pelo Pingo Doce, Auchan, Continente, Modelo, Feira Nova, Lidl, Minipreço, Carrefour, Corte Inglês e Fnac.

O «ranking» é elaborado tendo em conta os associados da Aped, não estando nesse grupo o Intermarché e o Leclerc, no entanto, o Intermarché tem sido dado como sendo o segundo do «ranking» da distribuição em Portugal. Também na área não alimentar estão fora desta análise insígnias como o Mestre Maco, San Luiz, Rádio Popular.

Vendas de 2004 devem crescer em linha com inflação

Na conferência de imprensa para divulgação do «ranking», o presidente da APED, Vicente Dias, admitiu que este ano as vendas do sector alimentar possam crescer em linha com a inflação, ou seja, mais ou menos 3%, mas Novembro e Dezembro são dois meses decisivos, pelo que não quis avançar mais previsões.

«No geral, o ano 2004 não tem sido muito diferente de 2003», diz Vicente Dias, lembrando que, apesar do Euro ter trazido «euforia ao consumo», «o terceiro trimestre já não foi tão interessante».

Além disso, este ano as aberturas de novas lojas são em menor número já que é o terceiro ano sem novos licenciamentos. Em relação ao processo de licenciamento, Vicente Dias esclarece que a APED mantém «as reservas à lei», por isso, «não ficámos surpreendidos com os esclarecimentos pedidos por Bruxelas à lei».

E garante que «deu para perceber que o papel das autarquias saiu bastante reforçado, embora elas digam o contrário», no entanto, Vicente Dias diz «vamos esperar pelos próximos desenvolvimentos». Mas diz-se desde já a favor da revisão da lei, prevista para daqui a três anos.

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