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Consórcio da Iberdrola prevê investimentos de 1,2 mil milhões

O consórcio Novas Energias Ibéricas (NEI), liderado pela Iberdrola e Gamesa, entregou ontem a sua candidatura ao concurso para a atribuição de potencia eólica em Portugal. A proposta pressupõe investimentos avaliados em 1,2 mil milhões de euros e a criaçã

02 de Março de 2006 às 18:47
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O consórcio Novas Energias Ibéricas (NEI), liderado pela Iberdrola e Gamesa, entregou ontem a sua candidatura ao concurso para a atribuição de potencia eólica em Portugal. A proposta pressupõe investimentos avaliados em 1,2 mil milhões de euros e a criação de 700 novos postos de trabalho.

Num comunicado a NEI afirma que a sua proposta está avaliada em 1,2 mil milhões de euros, com o projecto eólico avaliado em 1,055 mil milhões de euros. O projecto industrial contempla a construção de cinco fábricas de aerogeradores em Portugal, que representam um investimento de mais de 135 milhões de euros.

O NEI é liderado pelas empresas espanholas Gamesa e Iberdrola e contam também com a participação das empresas portuguesas Visabeira, Alberto Mesquita, MECI e Galucho.

«Esta candidatura implica a criação de mais de 700 novos postos de trabalho (mais de 500 directos, mais de 200 indirectos, 360 dos quais qualificados) nas cinco unidades fabris que se localizarão nas cidades portuguesas da Guarda e de Paços de Ferreira, ao longo dos próximos dois anos», refere o comunicado.

Segundo a mesma fonte, as novas instalações, poderão ocupar uma extensão aproximada de 100.000 m2, serão capazes de fabricar anualmente mais de 124 aerogeradores, que sumarão uma potência aproximada de 250 MW. Estas incluem uma fábrica de torres, outra de pás, uma de electrónica de potência, outra de montagem de aerogeradores e um centro de logística.

A Guarda, onde serão criados dois terços dos empregos previstos, acolherá as fábricas de torres e de montagem de aerogeradores, assim como o centro logístico. Em Paços de Ferreira instalar-se-ão as fábricas de pás e de electrónica de potência.

O VAB (valor acrescentado bruto) directo de todo o projecto industrial, em ano de cruzeiro, superará os 80 milhões de euros e as exportações anuais rondarão os 277 milhões de euros.

Ao todo foram quatro consórcios a participar no concurso de atribuição de potencia eólica em Portugal.

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