A Autoridade da Concorrência deverá recomendar ao Governo a integração do Terminal de Sines (GNL - gás natural liquefeito) na REN – Rede Eléctrica Nacional, ao invés da propriedade desta infra-estrutura, considerada de transporte, ficar nas mãos da EDP, conforme tem sido pretensão da eléctrica.

Segundo soube o Jornal de Negócios , esta é uma das conclusões de um estudo encomendado pela Autoridade da Concorrência ao Cambridge Economic Policy Associates. As conclusões deste trabalho, que serão consideradas na avaliação da reorganização da energia promovida pela Autoridade, referem que é altamente recomendável a separação da REN e dos activos de infra-estrutura da Transgás, onde se inclui o terminal, da parte de geração, distribuição e abastecimento de energia.

Confrontado pelo Jornal de Negócios, o presidente da Autoridade da Concorrência adianta que “está a ser preparada uma análise económica para avaliar os impactes em termos de eficiência e de bem-estar de alternativas para a reestruturação do sector energético”.

Logo que disponíveis, os resultados desta análise serão divulgados aos interlocutores interessados, acrescentou.