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Concorrência chumba negócio Galp/Esso

A Autoridade da Concorrência proibiu a operação  de aquisição por parte da Galp Energia das estações de serviço de gasóleo corado (marítimo) da Esso nos principais portos do país. Tal como o Jornal de Negócios já tinha avançado, está é o segundo chum

14 de Dezembro de 2005 às 19:35
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A Autoridade da Concorrência proibiu a operação  de aquisição por parte da Galp Energia das estações de serviço de gasóleo corado (marítimo) da Esso nos principais portos do país. Tal como o Jornal de Negócios já tinha avançado, está é o segundo chumbo do regulador da concorrência a uma concentração.

No mês, passado, a Autoridade proibiu a joint-venture entre a Barraqueiro e a Arriva para a área metropolitana de Lisboa por considerar que representaria o quase monopólio nas ligações de transportes públicos na ponte 25 de Abril, em particular no eixo Lisboa/Setúbal. A Barraqueiro e a Arriva recorreram da decisão negativa para o Tribunal do Comércio.

A Galp está a analisar a sentença para decidir se recorre ou não. No entanto, lembra, o porta-voz da empresa, o enquadramento do mercado mudou desde que a operação foi proposta.

No caso do negócio da Galp com a Esso, o regulador considerou que desta operação, notificada há cerca de um ano, resultariam entraves significativos à concorrência nos mercados da comercialização deste combustível nos portos de pesca de Matosinhos, Figueira da Foz, Peniche, Lisboa, Portimão e Olhão.

Com esta operação, o nível de concorrência no abastecimento do gasóleo corado nas estações destes portos «seria certamente afectado com possíveis consequências ao nível dos preços do gasóleo corado, produto usado principalmente por embarcações que exercem a actividade piscatórias». Caso a aquisição avançasse, a Galp passaria a deter quotas que mercado que poderiam chegar aos 80%.

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