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Concessionários de automóveis exigem "execução urgente" de medidas de apoio
Os concessionários de automóveis vieram hoje pedir uma "execução urgente" das medidas que a ACAP Associação Automóvel de Portugal já propôs ao Governo como estímulo à procura de carro por parte dos consumidores portugueses.
19 de Março de 2009 às 15:04
Os concessionários de automóveis vieram hoje pedir uma “execução urgente” das medidas que a ACAP – Associação Automóvel de Portugal já propôs ao Governo como estímulo à procura de carro por parte dos consumidores portugueses.
“A acentuada descida de mercado verificada desde o início do ano, impõe urgência na implementação das medidas a que o Governo se comprometeu no “Eixo IV” do Plano de Apoio ao Sector Automóvel, destinado a incentivar a procura”, refere um comunicado do Conselho Associativo das Associações de Concessionários ACAP.
Os três eixos destinados à indústria já têm acções em curso (em diferentes fases), mas o eixo IV, de incentivo à procura, permanece no papel.
A ACAP defende o alargamento do programa de incentivos ao abate de veículos, com um aumento do valor do incentivo e uma redução para oito anos da idade das viaturas elegíveis para abate, bem como a inclusão da compra de viaturas com idade até dois anos (carros semi-novos). A ACAP defende também a suspensão temporária do IUC, para os veículos automóveis adquiridos durante o ano de 2009, a exemplo de medidas concretizadas noutros Estados membros da União Europeia.
“O sector automóvel reveste-se de uma enorme importância para a economia portuguesa: representa 33 mil empresas, um total de 138.000 postos de trabalho directos e representa 2,7% do total do emprego em Portugal. As receitas fiscais geradas pelo automóvel ascendem a 6,5 mil milhões de euros, o que representa 4% do PIB e 20% do total de receitas fiscais”, lembra a ACAP.
A ACAP teve já esta semana uma reunião no parlamento com o grupo de trabalho para o sector automóvel e de transportes, onde o presidente da ACAP, José Ramos, destacou as preocupações da associação quanto ao atraso na implementação do eixo IV do plano de apoio ao sector.