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Comissão de inquério à TAP: "Temos de apurar os factos controversos"

Jorge Seguro Sanches, presidente da Comissão parlamentar de inquérito à TAP, assume uma "agenda ambiciosa, que "tem de ser rigorosa, ir ao fundo das questões e ser rápida".

15 de Março de 2023 às 09:35
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O nome do relator da Comissão de Inquérito Parlamentar à TAP poderá ser aprovado já esta quarta-feira. O agora deputado Jorge Seguro Sanches, ex-secretário de Estado da Energia e ex-secretário de Estado da Defesa, presidirá à Comissão Parlamentar que, na sua opinião, "tem de ser rigorosa, ir ao fundo das questões e ser rápida", avançou em entrevista ao Diário de Notícias

A comissão parlamentar terá 90 dias para cumprir a sua "missão", até 23 de maio. "Temos  uma agenda ambiciosa de trabalhos e vamos fazer tudo para cumprir os nossos objetivos", disse Seguro Sanches.

De acordo com o DN, esta terça-feira deu entrada nos serviços do Parlamento muita da documentação já solicitada à companhia aérea, depois de a TAP ter sido pressionada para cumprir o prazo dos 10 dias. A Comissão de Inquérito recusou prorrogar o limite por mais 35 dias para a entrega da informação.

"Havendo uma Comissão de Inquérito, parece-me que o fundamental é termos todas as condições para apurar os factos controversos que estão identificados, assim como acho muito importante conseguir fazê-lo em tempo útil e de forma que dignifique o Parlamento", disse.

"A Comissão de Inquérito é proposta pelo Bloco de Esquerda, mas foi o PS que me indicou para a presidir. Acho que o papel do presidente é o mais fácil de todos, porque só tem de garantir que a comissão tem todas as condições para cumprir a sua missão", disse Seguro Sanches na mesma entrevista, acrescentando: "No caso da TAP e da sua Comissão de Inquérito, estamos a falar de um ativo muito importante do país que tem sido reforçado nos últimos anos, precisamente com esse interesse do Estado em que a empresa tinha de estar operacional".

Na opinião de Seguro Sanches, "qualquer português ficou" surpreendido com a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis. "Nenhum de nós, especialmente quando estamos a falar de entidades que prestam serviços públicos, espera que haja situações que ultrapassem aquilo que é o bom senso", acrescentou.
 
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