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Comércio de luxo em Lisboa e Porto é oportunidade?

Estudo da Cushman & Wakefield mostra que retalho de luxo tem registado um comportamento positivo nas principais cidades portuguesas, em contraciclo com o restante sector. Turistas dos BRIC e PALOP são a esperança para um ano económico que se espera negativo.

22 de Dezembro de 2011 às 13:11
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O comércio de luxo nas ruas de Lisboa e Porto tem vindo a expandir-se nos últimos anos. As marcas que se têm mudado para zonas como a Avenida da Liberdade, em Lisboa, ou Avis, no Porto, vão aumentando e os turistas dos países BRIC e dos PALOP parecem ser os principais clientes, segundo um estudo da tendência de retalho de luxo elaborado pela Cushman & Wakefield.

Desde 2009, quando a consultora publicou a primeira edição deste estudo, "foram diversas as marcas de luxo que se estabeleceram na capital portuguesa". Na Avenida da Liberdade, há agora 22 insígnias, entre as quais, Prada, Louis Vuitton ou Gucci.

Este comércio de luxo tem beneficiado da sua localização nas duas principais cidades portuguesas. O facto de estarem em espaços de restauração e hotelaria de gama superior leva a que os turistas estejam entre os principais compradores.

Necessidade de integração

Para o crescimento do retalho de luxo em Portugal tem contribuído, de acordo com a Cushman & Wakefield, “uma cada vez maior consciencialização da necessidade de promover as principais artérias deste tipo de comércio, através de uma gestão integrada por parte dos seus principais intervenientes”.

A Vogue Fashion Night Out é um exemplo deste tipo de iniciativas, tal como a criação da associação “Passeio Público”, em Lisboa. Apesar deste ponto positivo, a consultora indica que é necessário explorar mais esta ligação entre as figuras do comércio de luxo, de forma a combater as dificuldades financeiras que se têm sentido desde 2008.

Procura de BRIC e PALOP pode aumentar

“Os países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) continuam a ser importantes mercados para este tipo de produtos, pelo crescimento das suas classes mais favorecidas, que têm vontade e disponibilidade monetária para comprar este tipo de bens”, escreve a consultora.

Por exemplo, a venda de malas de pele e bens de luxo da Prada tem sido suportada por compradores asiáticos, como indicou a empresa nos resultados do terceiro trimestre.

Nesse sentido, a Cushman & Wakefield acredita que a procura destes mercados para os destinos turísticos de Lisboa e Porto “deve manter-se ou mesmo aumentar”, o que poderá ser um ponto positivo num panorama económico que “não favorece um aumento do consumo de bens de luxo porta parte dos consumidores portugueses”.

Eventos internacionais

Lisboa poderá ainda beneficiar de acontecimentos como o “stopover” da etapa transatlântica da Volco Ocean Race, em Junho, e ainda uma escala do The Tall Ships Races. Isto além de ser, segundo a consultora, um cada vez maior mercado de recepção congressos de grande dimensão.


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