Notícia
CMVM levanta suspensão da negociação das acções da Grão-Pará
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) levantou hoje a suspensão da negociação das acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará. Os títulos tinham sido suspensos a 2 de Junho, dia em que foi divulgada a contrapartida mínima fixada pelo auditor independente para a OPA lançada por Abel de Moura Pinheiro que entretanto, foi ontem revista para menos de metade.
25 de Junho de 2009 às 11:51
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) levantou hoje a suspensão da negociação das acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará. Os títulos tinham sido suspensos a 2 de Junho, dia em que foi divulgada a contrapartida mínima fixada pelo auditor independente para a OPA lançada por Abel de Moura Pinheiro, que entretanto, foi ontem revista para menos de metade.
Dia 4 de Fevereiro, foi divulgado que Abel Pinheiro lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Grão-Pará por imposição da CMVM - Comissão do Mercado de Valores mobiliários. Na altura, pediu que o preço fosse fixado por um auditor externo.
A 2 de Junho, o auditor externo fixou a contrapartida mínima em 8,56 euros, o que levou a CMVM a determinar a suspensão imediata da negociação das acções.
A CMVM justificou a decisão com a necessidade de "evitar a perturbação" do regular funcionamento da negociação das acções da Grão Pará, tendo em conta a diferença entre contrapartida mínima fixada em 8,56 euros pelo auditor independente para a oferta pública geral de aquisição preliminarmente anunciada por Abel de Moura Pinheiro sobre a Grão-Pará e os preços que têm vindo a formar-se no mercado para este título.
Entretanto, o auditor independente entregou “uma nova versão do relatório de avaliação em que introduziu um conjunto de ajustamentos dos quais resultou uma alteração ao valor mínimo da contrapartida fixado que passou de 8,56 euros para 3,65 euros”.
Em comunicado, o Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou ter deliberado “o levantamento, a partir do início da sessão de hoje, da suspensão da negociação das acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA nos mercados regulamentados da Euronext Lisbon, por terem cessado os motivos que justificaram a suspensão”.
As acções da Grão-Pará negociaram pela última vez no dia 29 de Maio, a cotar nos 2,75 euros.
Dia 4 de Fevereiro, foi divulgado que Abel Pinheiro lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Grão-Pará por imposição da CMVM - Comissão do Mercado de Valores mobiliários. Na altura, pediu que o preço fosse fixado por um auditor externo.
A CMVM justificou a decisão com a necessidade de "evitar a perturbação" do regular funcionamento da negociação das acções da Grão Pará, tendo em conta a diferença entre contrapartida mínima fixada em 8,56 euros pelo auditor independente para a oferta pública geral de aquisição preliminarmente anunciada por Abel de Moura Pinheiro sobre a Grão-Pará e os preços que têm vindo a formar-se no mercado para este título.
Entretanto, o auditor independente entregou “uma nova versão do relatório de avaliação em que introduziu um conjunto de ajustamentos dos quais resultou uma alteração ao valor mínimo da contrapartida fixado que passou de 8,56 euros para 3,65 euros”.
Em comunicado, o Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou ter deliberado “o levantamento, a partir do início da sessão de hoje, da suspensão da negociação das acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA nos mercados regulamentados da Euronext Lisbon, por terem cessado os motivos que justificaram a suspensão”.
As acções da Grão-Pará negociaram pela última vez no dia 29 de Maio, a cotar nos 2,75 euros.