Notícia
CMVM isenta EDP de provisionar menos-valias no BCP
A CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários) aceitou as explicações da EDP para não provisionar ao nível dos resultados as menos-valias potenciais com a participação de 4,36% no BCP.
A CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários) aceitou as explicações da EDP para não provisionar ao nível dos resultados as menos-valias potenciais com a participação de 4,36% no BCP.
Em 2002, a eléctrica usou as normas internacionais IAS para contabilizar 250 milhões de euros na rubrica do capital próprio, não afectando os lucros, ao contrário do que aconteceria se seguisse o Plano Oficial de Contabilidade.
Depois de levantar a questão junto da EDP, a CMVM decidiu ontem que o critério é correcto e que pode ser seguido nas contas de 2003. A EDP terá, no entanto, de melhorar a informação sobre o procedimento.
Em 2001, a eléctrica não contabilizou as menos-valias potenciais no BCP, alegando ser uma participação estratégica. A CMVM obrigou a Brisa a corrigir as contas de 2002 por não concordar com o critério de contabilização da provisão para a EDP, um caso que a entidade supervisora alega ser distinto.