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CMVM está analisar informalmente prospecto de registo da OPA à PT

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já está a analisar informalmente o prospecto de registo definitivo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT), disse uma fonte próxima do processo.

28 de Dezembro de 2006 às 13:38
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já está a analisar informalmente o prospecto de registo definitivo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT), disse uma fonte próxima do processo.

No pedido de registo definitivo da OPA a Sonaecom deverá esclarecer se altera ou não o preço de 9,50 euros oferecido por cada acção da PT.

A Sonaecom tem até à próxima terça-feira, dia 2 de Janeiro, para fazer formalmente, junto do regulador, o pedido de registo definitivo da OPA.

"A CMVM recebeu informalmente, há alguns dias, o prospecto relativo ao pedido de registo definitivo da Oferta da Sonaecom sobre a PT e está a analisá-lo informalmente", disse, à Reuters, aquela fonte.

Fonte oficial da CMVM escusou-se a comentar estas informações.

"O que podemos dizer é que ainda não temos indicações sobre a data em que será entregue formalmente o pedido de registo definitivo da OPA", afirmou, à Reuters, fonte oficial do regulador.

A CMVM deu à Sonaecom 10 dias após a decisão final da Autoridade da Concorrência (AdC) para aquela fazer o pedido de registo definitivo da Oferta.

A Sonaecom escusou-se a fazer comentários remetendo para a altura do pedido de registo todos os esclarecimentos.

A AdC anunciou na passada sexta-feira, dia 22 de Dezembro, a sua decisão final, confirmando que não se opõe à concentração Sonaecom/PT, como já era esperado, impondo a aplicação de "remédios", como a venda de uma das redes fixas, dos conteúdos e da devolução à Anacom das frequências de um dos operadores móveis Optimus ou TMN.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro de 2006, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros (ME).

Anunciou, também, outra oferta sobre a PTM, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção.

A Portugal Telecom é detida em 9,96% pela Telefónica, 8,08% pelo Banco Espírito Santo, 7,67% pelo Brandes Investments Partners, 5,25% pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, 3,41% pela Telmex, 2,34% pela Paulson & Co, 2,09% pelo grupo Fidelity, 2,07% pela Fundação Joe Berardo, 2,07% pelo grupo Barclays, 2,02% pela UBS, 2,00% pela Ongoing Strategy Investments e 1,88% pelo Instituto Financeiro do Estado Português.

Negociaram-se 4.521.663 acções da PT estáveis nos 9,77 euros, 67.984 acções da PTM inalteradas nos 9,70 euros e 245.093 acções da Sonaecom a cair 0,58% para os 5,16 euros.

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