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Citigroup sobe “target” da EDP para 4,60 euros
O Citigroup reviu em alta a sua avaliação para as acções da Energias de Portugal. O banco de investimento norte-americano passou a recomendar a compra dos títulos da eléctrica, atribuindo-lhe um preço-alvo de 4,60 euros. Em apenas dois dias, esta é já a s
O Citigroup reviu em alta a sua avaliação para as acções da Energias de Portugal. O banco de investimento norte-americano passou a recomendar a compra dos títulos da eléctrica, atribuindo-lhe um preço-alvo de 4,60 euros. Em apenas dois dias, esta é já a segunda casa a rever em alta as suas estimativas para a EDP.
A nova avaliação do Citigroup para a EDP, para o final de 2008, que antes era de 4,50 euros, atribui à empresa liderada por António Mexia um potencial de valorização de 17,3% face à cotação actual, de 3,92 euros (a subir 0,77%), o que levou o banco a subir a recomendação de "manter" para "comprar".
O banco de investimento norte-americano afifirma que "ao nosso ‘target’ de 4,60 euros a EDP ficaria a negociar 10,1 vezes o EV/EBITDA estimado para 2008 e a 19,2 vezes os lucros por acção estimados para 2008, múltiplos que reflectem a perspectiva de crescimento da unidade de energias renováveis da EDP".
O analista Alejandro Vigil afirma na nota emitida hoje que a "execução do plano de investimentos da EDP", no que concerne às energias renováveis, e "o IPO da Iberdrola Renvables serão factores importantes, dado que a divisão representa 29% da nossa avaliação da soma das partes".
O Citigroup acrescenta ainda que espera a conclusão de uma aliança estratégica da EDP com a Sonatrach até ao final deste ano, para o mercado do gás na península ibéria" e afirma considerar "improvável um cenário de fusões e aquisições para a EDP no curto-prazo", ainda que "preveja um aumento da posição da Sonatrach para 5%", dos actuais 2%.
O banco norte-americano é, assim, o segundo a rever em alta as suas previsões para a EDP e a aumentar a avaliação por acção da empresa. Ontem, o Deutsche Bank subiu o "target" da EDP de 2,90 euros para os 4,50 euros, passando a recomendar a compra de acções da empresa.