Notícia
CIP vai apoiar (e promover) a candidatura de António Costa à liderança do Conselho Europeu
Em entrevista ao Negócios, o presidente da Confederação Empresarial Portuguesa, Armindo Monteiro, afirma que o apoio ao ex-primeiro ministro vai avançar mesmo que o Governo socialista não tenha dado luz verde à maioria das propostas no Pacto Social.
21 de Junho de 2024 às 12:19
A Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) vai apoiar a candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu.
"A CIP apoia António Costa para a liderança, porque é altura para reunir consensos", revelou Armindo Monteiro, em entrevista ao Negócios. "António Costa é, na nossa perspetiva, o melhor candidato. Seja na perspetiva de cidadão português, seja na perspetiva de cidadão europeu", salientou o presidente da CIP.
A Confederação acredita que entre os nomes que figuram na família socialista europeia o de António Costa é o que deve ser escolhido, tendo mesmo afirmado que este é "o melhor candidato que a Europa pode ter". "Enquanto portugueses só temos mesmo de o apoiar, de forma ativa", acrescentou.
Mas Armindo Monteiro foi mais longe. O presidente da CIP lembrou que a organização "faz parte da grande confederação empresarial europeia", onde vai "manifestar o desejo de toda a confederação possa apoiar para uma solução consensual e de compromisso" e através deste organismo europeu influenciar a decisão dos responsáveis dos Governos da UE, de forma a que votem no ex-primeiro ministro para presidente do Conselho.
"Podemos contribuir de forma ativa, ainda que indireta - porque não votamos - mas, naturalmente, podemos exercer influência junto dos Chefes de Governo de cada Estado-membro, e esses sim votarão [em António Costa]", explicou Armindo Monteiro.
O nome de António Costa é apontado como candidato à presidência do Conselho Europeu. No entanto, o jantar informal de líderes da União Europeia terminou na segunda-feira, em Bruxelas, sem acordo. Na altura, o ex-primeiro-ministro foi questionado sobre esta falta de consenso e recordou a célebre frase de Cavaco Silva, quando também ele era então primeiro-ministro, e adaptou-a à atualidade: ""deixem o Conselho Europeu trabalhar", afirmou Costa.
Este encontro deverá culminar com uma decisão na cimeira europeia ordinária da próxima semana, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, respetivamente, e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.
"A CIP apoia António Costa para a liderança, porque é altura para reunir consensos", revelou Armindo Monteiro, em entrevista ao Negócios. "António Costa é, na nossa perspetiva, o melhor candidato. Seja na perspetiva de cidadão português, seja na perspetiva de cidadão europeu", salientou o presidente da CIP.
Mas Armindo Monteiro foi mais longe. O presidente da CIP lembrou que a organização "faz parte da grande confederação empresarial europeia", onde vai "manifestar o desejo de toda a confederação possa apoiar para uma solução consensual e de compromisso" e através deste organismo europeu influenciar a decisão dos responsáveis dos Governos da UE, de forma a que votem no ex-primeiro ministro para presidente do Conselho.
"Podemos contribuir de forma ativa, ainda que indireta - porque não votamos - mas, naturalmente, podemos exercer influência junto dos Chefes de Governo de cada Estado-membro, e esses sim votarão [em António Costa]", explicou Armindo Monteiro.
O nome de António Costa é apontado como candidato à presidência do Conselho Europeu. No entanto, o jantar informal de líderes da União Europeia terminou na segunda-feira, em Bruxelas, sem acordo. Na altura, o ex-primeiro-ministro foi questionado sobre esta falta de consenso e recordou a célebre frase de Cavaco Silva, quando também ele era então primeiro-ministro, e adaptou-a à atualidade: ""deixem o Conselho Europeu trabalhar", afirmou Costa.
Este encontro deverá culminar com uma decisão na cimeira europeia ordinária da próxima semana, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, respetivamente, e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.