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CIN reforça produção nas tintas em pó para entrar na Ucrânia

A CIN quer reforçar a capacidade produtiva nas tintas em pó dos actuais seis para 10 mil toneladas com a construção de uma nova fábrica no Porto. O objectivo é crescer nos mercados exportadores, como o da Ucrânia, disse ao Negocios.pt Fernando Fernandes

16 de Maio de 2003 às 15:16
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A CIN - Corporação Industrial do Norte quer reforçar a capacidade produtiva nas tintas em pó dos actuais seis mil para 10 mil toneladas com a construção de uma nova fábrica no Porto. O objectivo é crescer nos mercados exportadores, como o da Ucrânia, disse ao Negocios.pt Fernando Fernandes, director financeiro da CIN.

No biénio 2003/04, a CIN mantém o plano de investimentos de 38,5 milhões de euros. O principal projecto é a construção de uma fábrica nova em Montcada, Barcelona, no valor de 20 milhões de euros.

Este projecto permitirá sustentar a duplicação da quota de mercado para 20% nos próximos cincos anos.

Mas o plano contempla igualmente a construção de uma nova fábrica de tintas em pó, no Porto, no valor de 7,5 milhões de euros.

«A construção da nova fábrica de tintas em pó em 2003 tem como objectivo aumentar a nossa capacidade produtiva para entrarmos em novos mercados europeus», disse o director financeiro.

O mercado ucraniano «é uma das hipóteses», acrescentou a mesma fonte, que não descarta, a intenção de reforço das exportações para os mercados alemão e francês.

«A nossa actual produção está toda escoada, pelo que vamos construir de raiz uma nova fábrica», explicou a mesma fonte.

A produção da dona das tintas Nitin deverá aumentar dos actuais seis para 10 mil toneladas, a partir de 2004, altura em que a construção da fábrica estará concluída.

A líder ibérica no sector das tintas iniciou, na semana passada, a construção de um novo armazém central na Maia que implicará investimentos de 6,5 milhões de euros.

Este projecto potenciará a capacidade logística da CIN. «Teremos uma significativa poupança de custos com o novo armazém», adiantou o mesmo responsável.

Os investimentos previstos será garantidos «por financiamento bancário e geração do cash flow da empresa», acrescentou o director financeiro da CIN.

«É óbvio que com estes projectos aumentaremos as nossas receitas», destacou a mesma fonte.

As vendas da CIN registaram, no primeiro trimestre, um crescimento de 1%, para os 37,02 milhões de euros.

As acções da CIN perdiam 1,47% para os 5,36 euros.

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