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Cheias custam 9 milhões de euros às seguradoras

Entre 26 a 28 de Janeiro de 2001, as fortes cheias que alagaram o país deverão representar um custo adicional às seguradoras nacionais de 8,93 milhões de euros (1,791 milhões de contos), revelou António Reis, presidente da APS.

14 de Fevereiro de 2001 às 18:47
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Entre 26 a 28 de Janeiro de 2001, as fortes cheias que alagaram o país deverão representar um custo adicional às seguradoras nacionais de 8,93 milhões de euros (1,791 milhões de contos), revelou António Reis, presidente da Associação Portuguesa de Seguros (APS).

Este custo adicional terá reduzida influência nos resultados das seguradoras nacionais, garante António Reis. «O custo directo é pequeno», sublinhou.

O custo deste tipo de seguros é repartido com seguradoras estrangeiros num circuito internacional de resseguros, explicou António Reis.

Foram registados 1.167 sinistros aceites pelo conjunto de seguradoras nacionais, tendo já sido pagos 284 dos sinistros que representaram um total de 1,25 milhões de euros (252,209 mil contos), revelou a mesma fonte O segmento da indústria encaixou 47% do montante total pago pelas companhias de seguros.

Até ontem, apenas 21 seguradoras tinham apresentado o registo dos sinistros e montantes envolvidos nestas inundações entre 26 e 28 de Janeiro, acrescentou António Reis. Para a semana, a APS pretende divulgar já os números exactos implícitos nestas inundações, garante António Reis. Nessa semana, António Reis acredita que 70% das indemnizações já tenham sido pagas.

Fernando Caldeira, presidente da seguradora AXA, explicou que os prémios de seguros dos sinistrados não sofrerão qualquer aumento devido às cheias, uma vez que o preço do seguro não tem em conta factores passados mas previsões de factores futuros.

APS promove campanha de informação

A APS vai promover uma campanha de informação pelo país com vista a mobilizar a população para a necessidade da realização de seguros e actualização dos já existentes, revelou António Reis, hoje em conferência de imprensa.

Esta campanha que deverá envolver as câmaras locais nacionais surge na sequência da constatação face ao valor sinistrado do reduzido montante segurado, explicou António Reis.

Segundo revelou António Reis ao Canal de Negócios, esta campanha ocorrerá no inicio de Março.

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