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Chase Manhattan adquire Robert Fleming por cerca de 7,7 mil milhões

O segundo maior banco de investimento norte-americano, o Chase Manhattan, comprou o banco de investimento Robert Fleming por cerca de 7,7 mil milhões de dólares (9 mil milhões de euros ou 1,6 mil...

11 de Abril de 2000 às 10:17
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O segundo maior banco de investimento norte-americano, o Chase Manhattan, comprou o banco de investimento Robert Fleming por cerca de 7,7 mil milhões de dólares (9 mil milhões de euros ou 1,6 mil milhões de contos) terminando um período de 127 anos de independência do banco britânico.

Segundo o diário britânico Financial Times noticiou hoje, o novo banco chamar-se-á Chase Fleming e deixa o banco Close Brothers and Singer & Friedlander isolado como independente na banca de investimento na Grã-Bretanha.

O Robert Fleming tem uma parceria com o Banco Comercial Português (BCP) para a área do «research» de acções.

O presidente do Chase, William Harrison disse: «acima de tudo, esta transacção permite ao Chase e ao Fleming claras oportunidades nos mercados de alto crescimento da Europa e Ásia.»

O banco Fleming, que é detido em cerca de 29% pela família com o mesmo nome, controla a Jardine Fleming, uma das maiores casas de corretagem de Hong Kong que contribui de forma significativa para os lucros do banco. Em Novembro passado, o Fleming registou um lucro semestral de 114 milhões de dólares (118 milhões de euros 23,6 milhões de contos), dos quais 40% foram efectuados na Ásia.

Roddie Fleming, presidente do banco adquirido afirmou que: «o ênfase desta combinação não é a redução de custos, mas o aumento das receitas.»

Ambos os bancos afirmaram que a gestão global de fundos é uma área chave onde as sinergias deverão promover o lucro.

O Chase tem cerca de 232 mil milhões de dólares (241 mil milhões de euros ou 48,3 mil milhões de contos) em carteira, a maior parte investido em aplicações de taxa fixa enquanto que Fleming tem 99 mil milhões de dólares (102 mil milhões de euros ou 20,4 mil milhões de contos) sob a sua gestão, dos quais cerca de 80% estão investidos em acções.

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