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Chairman da Logoplaste lidera investimento de 2,3 milhões na espanhola Muppy

A startup pretende crescer no mercado da habitação flexível, com o objetivo de oferecer soluções de arrendamento mais acessíveis na península ibérica.

Mariana Ferreira Azevedo 07 de Maio de 2024 às 12:28
A Muppy, uma tecnológica espanhola especializada em gestão de alojamentos de curta e média duração, fechou uma ronda de financiamento inicial no valor total de 2,3 milhões de euros. O objetivo é posicionar-se no mercado do arrendamento flexível em Espanha e Portugal. 

A ronda de financiamento foi liderada por investidores estrangeiros, num grupo encabeçado pelo português Filipe de Botton (chairman da Logoplaste) e o seu sócio Alexandre Relvas, acompanhados por Carlos Robles (ex-diretor do Carlyle Group Europa), Alejandro Peón (ex-conselheiro do Grupo Prisa) e Fernando Peralta (ex-diretor geral da Capgemini España).

"Este impulso económico permitir-nos-á competir com os 'players' internacionais para liderar no setor de arrendamento flexível em Espanha, com uma proposta de diferenciação baseada no desenvolvimento da nossa própria tecnologia e numa expansão territorial nos principais mercados da península [ibérica]", explica Vicente Nicolás, CEO e cofundador da empresa, num comunicado.

A empresa ainda está a dar os seus primeiros passos e por isso recorreu a uma ronda de financiamento "seed", o que significa que procura captar financiamento quando o negócio está na sua fase inicial, isto é, quando tem uma primeira versão do plano financeiro e os primeiros esboços do produto.

Que produto? A startup tem um plataforma online, desenhada com recurso à inteligência artificial, que oferece alojamentos partilhados ou privados, totalmente equipados e situados em zonas centrais de cidades, com todos os serviços numa única fatura. Atualmente, gere uma carteira de 500 quartos, avaliados em mais de 75 milhões de euros e já conta com mais de 3.000 clientes. 

O objetivo da startup é oferecer uma solução à escassa oferta de arrendamento de habitação de qualidade e a preços elevados, para jovens profissionais, freelancers, empresas e estudantes que pretendam viver numa cidade durante alguns meses, com serviços como despesas, limpeza e manutenção incluídos.

O valor das rendas em Portugal tem vindo a encarecer, sendo que no quarto trimestre de 2023, a renda mediana dos novos contratos aumentaram 11,6%, em comparação com o mesmo período do ano anterior - a variação mais elevada desde o primeiro trimestre de 2020.
 
O Governo tinha implementado um teto de 2% para fazer face aos valores exorbitantes praticados. No entanto, como não há fiscalização, a regra não está a ser cumprida e o teto está a ser ultrapassado por vários senhorios.
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