Notícia
CGTP defende nacionalizar Galp para reverter fecho de refinaria de Matosinhos
Isabel Camarinha lembrou que a Galp já foi pública, tendo sido entretanto privatizada - e que, agora, "está à vista" o resultado dessa privatização.
12 de Janeiro de 2021 às 18:35
A secretária-geral da CGTP - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, Isabel Camarinha (na foto), defendeu hoje em Matosinhos a nacionalização da Galp para reverter o anunciado encerramento da refinaria de Matosinhos e garantir a manutenção dos 1.500 postos de trabalho.
"Se a administração da Galp não reverter esta decisão [de fechar a refinaria], o Governo tem o poder de voltar a chamar ao Estado a esta empresa que tem um enorme interesse para o desenvolvimento económico nacional", disse a sindicalista aos jornalistas, à margem de uma ação de protesto que decorreu esta tarde em frente ao edifício da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.
Pelas 15:15, um grupo de trabalhadores saiu da refinaria de carro e seguiu até ao centro de Matosinhos, numa distância de cerca de quatro quilómetros, em sinal de protesto contra o anunciado fecho da Petrogal.
Em frente à câmara local, onde se concentraram, juntaram-se familiares dos funcionários, deputados de diferentes partidos políticos e curiosos, num total de cerca de 300 pessoas.
Isabel Camarinha lembrou que a Galp já foi pública, tendo sido entretanto privatizada - e que, agora, "está à vista" o resultado dessa privatização.
Falando na importância da empresa para o Norte e para o país, a secretária-geral da CGTP atirou responsabilidades ao Governo de António Costa, como segundo maior acionista da Galp.
"O Governo tem grande responsabilidade em tudo isto porque é o segundo maior acionista e é o Governo de Portugal, logo tem de defender os interesses nacionais", frisou.
A Galp vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos este ano.
Esta decisão, anunciada a 21 de dezembro de 2020, põe em causa 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.
A 30 de dezembro, e numa reunião pública do executivo municipal de Matosinhos, o responsável pela refinaria, José Silva, garantiu que a decisão de encerrar "está tomada e fechada".
O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.
"Se a administração da Galp não reverter esta decisão [de fechar a refinaria], o Governo tem o poder de voltar a chamar ao Estado a esta empresa que tem um enorme interesse para o desenvolvimento económico nacional", disse a sindicalista aos jornalistas, à margem de uma ação de protesto que decorreu esta tarde em frente ao edifício da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.
Em frente à câmara local, onde se concentraram, juntaram-se familiares dos funcionários, deputados de diferentes partidos políticos e curiosos, num total de cerca de 300 pessoas.
Isabel Camarinha lembrou que a Galp já foi pública, tendo sido entretanto privatizada - e que, agora, "está à vista" o resultado dessa privatização.
Falando na importância da empresa para o Norte e para o país, a secretária-geral da CGTP atirou responsabilidades ao Governo de António Costa, como segundo maior acionista da Galp.
"O Governo tem grande responsabilidade em tudo isto porque é o segundo maior acionista e é o Governo de Portugal, logo tem de defender os interesses nacionais", frisou.
A Galp vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos este ano.
Esta decisão, anunciada a 21 de dezembro de 2020, põe em causa 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.
A 30 de dezembro, e numa reunião pública do executivo municipal de Matosinhos, o responsável pela refinaria, José Silva, garantiu que a decisão de encerrar "está tomada e fechada".
O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.