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CGD passa posição na Brisa para Fundo de Pensões

A Caixa Geral de Depósitos transferiu a posição de 5,2% que detinha no capital da Brisa para o seu Fundo de Pensões. A transacção ocorreu no mercado fora de bolsa do Euronext Lisbon, na passada sexta-feira, dia 28 de Novembro, e envolveu um total de 30.13

03 de Dezembro de 2003 às 09:00
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A Caixa Geral de Depósitos transferiu a posição de 5,2% que detinha no capital da Brisa para o seu Fundo de Pensões. A transacção ocorreu no mercado fora de bolsa do Euronext Lisbon, na passada sexta-feira, dia 28 de Novembro, e envolveu um total de 30.138.920 títulos cotados da concessionária de auto-estradas.

As acções da Brisa foram transaccionadas por um valor unitário de 5,24 euros, considerado "normal" pelos analistas. No conjunto, a operação envolveu um montante de cerca de cerca de 158 milhões de euros.

Fonte oficial da CGD disse ao Canal de Negócios que se tratou de uma "operação perfeitamente normal para acertar as contribuições extraordinárias que anualmente a CGD concede ao seu fundo de pensões".

O mesmo responsável da CGD acrescentou que "não havia necessidade de o fundo de pensões receber uma participação da Brisa [BRISA] tão grande, mas considerou manter o bloco indivisível porque assim é mais valioso" para o grupo Caixa.

A posição da CGD na Brisa era, em final de 2002, de 5,27% (31.387.306 acções), incluindo a posição da seguradora do grupo, Fidelidade, com 471.569 títulos. Como a passagem incidiu apenas sobre 30.138.920 títulos da Brisa, presume-se que a posição da seguradora ficou de fora desta operação, além de a própria Caixa dever ter ainda mantido directamente 776.817 acções da concessionária. O Grupo José de Mello controla directa e indirectamente 25,17% da Brisa.

As acções da Brisa seguiam a subir 0,19% para os 5,32 euros.

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